20.12.06

18.12.06

Análise de primeira amostra de cometa surpreende cientistas

A análise detalhada da primeira amostra de um cometa recolhida no espaço pela missão Stardust está a surpreender os cientistas por revelar que a sua composição não difere da de outros corpos do Sistema Solar. "Muitas pessoas imaginavam que os cometas se teriam formado num isolamento total em relação ao restante Sistema Solar. Mostrámos que isso não é verdade ", afirma Donald Brownlee, responsável científico da missão, num comunicado da Universidade de Washington. No final de uma viagem de quase sete anos, a cápsula Stardust trouxe para a Terra, em 15 de Janeiro passado, um milhar de partículas microscópicas recolhidas da cauda do cometa Wild 2. Depois disso, vinte laboratórios em todo o mundo examinaram uma minúscu la fracção de 10 microgramas da preciosa amostra. Por provir dos confins gelados da cintura de Kuiper, os cientistas esperavam que o Wild 2 fosse composto por gelo e poeira interestelar. Todavia, constataram que integra uma proporção importante, talvez 10 por cento, de matéria nascida nas regiões centrais e incandescentes do disco original que deu origem ao Sol e aos seus planetas, segundo um relatório das análises hoje publicado pela revista Science. "A mineralogia da amostra é extremamente rica e variada. Está ligada a altas temperaturas que implicam uma formação na nebulosa solar e não nas margens do Sistema Solar", segundo o astroquímico francês Louis d'Hendecourt, que parti ipou no estudo das partículas. Para Michael A'Hearn, que assina um comentário na Science, não subsiste "nenhuma dúvida" de que os cometas se formaram em órbitas semelhantes, pelo men os em parte, às que podemos observar agora". As observações da Stardust implicam que, em tempos recuados, ocorreu um a mistura massiva entre zonas internas e externas do disco proto-planetário. Desconhece-se no entanto o que a causou e como se formaram os cometas. Para Brownlee, o processo de formação do Sistema Solar foi provavelmente caótico e instável, fazendo com que partículas a alta temperatura fossem expelidas para os confins do Sistema Solar, onde eventualmente se fundiram e congelaram, dando origem ao cometa. "Stardust trouxe-nos certamente muita matéria de estudo", nota A'Hearn

13.12.06

Crônicas da Ciência Proibida 2 - Um outro lado

Crônicas da Ciência Proibida 2 - Um outro lado Em 1998, enquanto estudava alguns casos de manifestação do fenômeno OVNI na América do Sul, “saltou-me” uma entrevista com o Coronel Uirangê Holanda, da Força Aerea Brasileira. Holanda relatava toda a sua experiência na investigação de objectos voadores que pairavam e assustavam populações inteiras no interior do Brasil, em 1977. Parecia assustado, por um lado, este oficial da F.A.B; estava na reforma e possuia uma vontade enorme de “contar tudo”. Mais tarde cometeria suicidio. Estavam reunidos todos os ingredientes para que me apaixonasse pelo caso e fui à procura de mais fontes e visões sobre o mesmo. De repente, um enorme “manacial” de informações saltava nos jornais brasileiros e imortalizava-se a Operação Prato. Isto chamou à berlinda investigadores como Jaques Vallée, que estiveram no local. Eles foram até a Amazônia, às localidades onde as pessoas diziam ter sido “queimadas” e “perseguidas” por objectos voadores que não conseguiam identificar. Pesquisaram “in loco”, falaram com moradores, tiveram acesso a documentos, falaram com o Exército e a Força Aérea Brasileira e, no fim, voltaram com um “diz-que-disse” sem qualquer prova concreta do que supostamente se teria passado. Comparei este caso, no que se refere à comunicação militar com o exterior, com outros ocorridos tanto nos EUA quanto Argentina, Venezuela etc. Todos tinham algo em comum: 1 – Primeiramente foram avistados um ou mais objectos voadores não identificados pelas populações. 2 – Em muitos dos casos os populares falam em “seres”. 3 – Verifica-se uma enorme agitação militar em torno de tudo isto. O que há de concreto em tudo isto e que podemos provar sem margem para dúvida? A agitação militar. Tal como por exemplo em Roswell, as agências militares: 1 – Aparecem numa determinada localidade e alguém ligado fala em algo estranho mas sem revelar identidade. 2 - Altas patentes apressam-se a desmentir 3 – Há uma fuga de informação onde, ao que consta, os militares estarão a tentar “abafar” o caso. 4 – Desaparecem ou são ameaçadas pessoas; maioritariamente nunca chegamos a saber quem são. 5 – Algumas patentes inferiores que não querem se identificar dizem possuir “segredos” e que estão ameaçadas se o fizerem. 6 – Jornalistas ficam loucos com “o furo” 7 – Grupos ovnilógicos surgem por todo o lado com dezenas de teorias até se unirem em torno de uma só e temos contra-informação pura em marcha. 8 - Cria-se uma mitificação que de tempos em tempos ressurge como se para “manter a fogueira acesa” 9 – Na realidade e em concreto nunca nada é realmente provado a não ser na crença de uns ou no negócio de outros. Quem sai impune disto tudo? Quem é acusado mesmo assim de perseguir ET's? Quem não se importa minimamente com isso? A resposta : As forças armadas. Pelo que sei, perto de onde todos esses episódios ocorreram, sempre existe uma base das forças armadas. Juntando tudo isto posso ser levado a pensar que as forças armadas utilizaram mais uma vez a desculpa extraterrestre, fantasmagórica, mítica e conspiracionista, para esconder alguma coisa. Nenhum objecto ou ser extraterrestre poderá na verdade ter sido encontrado, a asneira estava encoberta e enquanto andassem ovnilogistas às voltas com ovnis imaginários, alguém do outro lado da mesa respiraria de alivio. Ponto final. Deixo uma hipotese: Assim como na famigerada Area51 onde o exército norte-americano produz novas armas e técnicas de combate com as mesmas, terão este tipo de testes sido realizados na Amazônia? Terão as populações sido as visadas? Terá mais uma vez esta técnica de contra-informação sido utilizada pelos serviços secretos para deixar impune acções praticadas directamente sobre populações? Este método já anteriormente foi usado e com sucesso noutros países e sobre populações de baixos níveis culturais, o que facilita, depois, as teorias de conspiração. Será a Operação Prato mais uma? É um cenário que, hipoteticamente, podemos supor, é tanto ou mais plausível que a versão ET. Neste caso o cerne da questão estará em alinhavar conhecimentos e informações válidas que ajudem a afastar este tipo de casos e nos ajude a focar o interesse no estudo dos fenomenos aereos não identificados. Uma reflexão mais profunda sobre estes poderemos voltar a abordar nas próximas crônicas; livres, sim, mas refletindo sobre uma ciência ainda proibida. Ricardo Britan

28.11.06

Crónicas da Ciência Proibida 2

Espero poder publicar hoje aqui e na Revista Vigilia a 2ª parte das crónicas. O lançamento será feito em simultaneo. Cmptos

22.11.06

Energia negra" do universo tem 9 bilhões de anos

The New York Times 14:30 17/11 Dennis Overbye Algo estranho aconteceu com o universo há 5 bilhões de anos. Foi como se Deus tivesse ligado uma máquina anti-gravidade, acelerado a expansão do cosmos e as galáxias começassem a se distanciar num ritmo ainda mais rápido. Agora, com a ajuda do telescópio espacial Hubble, astrônomos descobriram que bilhões de anos antes dessa anti-gravidade superar a gravidade cósmica e dispersar as galáxias, ela já estava presente no espaço, afetando a evolução do cosmos. "Observamos o universo trabalhar, começando a lutar contra a gravidade ordinária", disse Adam Riess do Space Telescope Science Institute sobre a força anti-gravidade, mais conhecida como energia negra. Ele é líder de alguns "prospectos de energia negra", que conseguiram voltar 9 bilhões de anos com o Hubble para discernir os efeitos natos da anti-gravidade. O grupo reportou suas observações durante uma coletiva de imprensa na quinta-feira e num relatório a ser publicado na Revista Astrofísica. Segundo Riess e os outros pesquisadores, os resultados fornecem dicas e colocam novos limites na natureza da energia negra, um mistério que tumultuou físicos e astrônomos durante a última década. Na verdade, os dados sugerem que a energia negra mudou pouco durante o curso da história cósmica. Mesmo não sendo muito conclusivo, a descoberta dá mais apoio para a teoria convencional, que diz que a fonte da anti-gravidade cósmica é a constante cosmológica, um tipo de fator improvisado que Einstein inseriu em suas equações cosmológicas em 1917 para representar uma repulsão cósmica no espaço. Mesmo que Einstein tenha abandonado a constante cosmológica, alegando ser uma bobagem, não se livrou tão fácil dela. É uma forma teorizada de energia negra que não mudou com o tempo. Sean Carroll, cosmólogo do Instituto de Tecnologia da Califórnia, disse: "Se eles tivessem descoberto que a evolução não é constante, seria uma realmente impactante. Eles observaram onde ninguém havia conseguido observar antes". O trabalho de Riess e seus colegas representa um relatório de progresso do lado negro, onde astrofísicos se encontram cada vez mais ao tentarem entender o que acontece com o universo.

11.11.06

What The Bleep..

What the Bleep do We Know? Gostei, vejam o documentário todo!

10.11.06

Crónica

Publiquei pela primeira vez um artigo de opinião na Revista Vigilia. Deu muito trabalho mas valeu a pena, agradecimentos ao Jefferson Martinho,o nosso "chess". http://www.vigilia.com.br/sessao.php?categ=2&id=826

8.11.06

Transmissão de dados pela luz visível

Investigadores japoneses estão a apostar na utilização da luz visível artificial para transmitir informações, uma tecnologia com forte potencial comercial que poderá, por exemplo, transformar postes de iluminação pública em emissores de mensagens multimédia. Embora a ideia de explorar a luz como veículo de sinais não seja nova, o projecto de usar a luz visível tem menos de cinco anos. «A luz é já usada diariamente há muito tempo por milhões de pessoas para transmitir dados. Por exemplo, quando um telespectador usa o infravermelho do telecomando para mudar de canal», explicou o professor Nakagawa, presidente do Consórcio Industrial para a Comunicação em Luz Visível (VLCC). Todavia, esse modo de transmissão utiliza a luz infravermelha, que fica no exterior do espectro visível pelo olhar humano. A ideia «luminosa» dos investigadores japoneses é explorar a luz gerada por um díodo (LED), semelhante ao existente nas lâmpadas de bolso ou nas luzes de sinalização, para transmitir dados. Trata-se de fazer piscar rapidamente esses LED em função do conteúdo a transmitir para veicular um sinal (texto, imagem, som, vídeo) que um terminal de recepção, por exemplo um telemóvel com câmara, poderá descodificar com a ajuda de um software especial. Comparada com as outras tecnologias de transmissão de informações, o recurso à luz visível oferece muitas vantagens, sublinham os cientistas. Permite, nomeadamente, subir a potência de iluminação para várias dezenas de watts, aumentando o alcance ou a rapidez da transmissão, sem perigo para os olhos, o que é impossível com o infravermelho. Por outro lado, ao contrário das tecnologias de transmissão sem fios como a Wifi, a luz visível não envolve riscos para a saúde. «Podemos usá-la em todo o lado, sem licenças de ocupação do espectro, incluindo nos hospitais», afirmam os defensores da luz visível. Para o vice-presidente do VLCC e professor da Universidade de Tóquio, Ken Sakamura, esta tecnologia representa um meio de oferecer de forma simples e segura novos serviços para «facilitar a vida das pessoas». Instalado nos escritórios, este sistema permitiria, por exemplo, difundir pelas lâmpadas do tecto informações para os computadores pessoais dos empregados sem passar por nenhuma rede com ou sem fios. Os investigadores imaginam também o uso de luzes de sinalização LED (mais económicas e de maior duração do que as lâmpadas) em grandes painéis para difundir informações sobre trânsito ou advertir os automobilistas para excessos de velocidade. O alcance de um feixe de luz LED, mesmo se emitido por uma pequena pilha de bolso, pode chegar a várias dezenas de metros, como o comprovou um engenheiro da Casio ao captar no solo, com uma câmara especial, um sinal emitido por uma lâmpada LED colocada a 250 metros de distância, no cimo de uma torre de Tóquio. Em termos de transmissão de dados, esta tecnologia permite alcançar velocidades extremamente elevadas. Diário Digital / Lusa

7.11.06

Ununóctio Ununóctio (do latim um, um, oito) é o nome provisório do elemento químico superpesado sintético de número atômico 118 (118 prótons e 118 elétrons). Seu símbolo químico provisório é Uuo. Ocupa o grupo 18 da tabela periódica juntamente com os gases nobres. Portanto, a previsão é que apresente propriedades químicas similares ao radônio. Por isso, também é conhecido pelo nome de eka-radônio. Provavelmente será o segundo elemento gasoso radioativo, e o primeiro gás com semicondutividade. História: Em 1999, pesquisadores do "Lawrence Berkeley National Laboratory" publicaram a descoberta dos elementos 116 e 118 em um artigo no Physical Review Letters. Um ano após publicaram uma retratação, depois que outros pesquisadores foram incapazes de duplicar os resultados. Em junho de 2002, o diretor do laboratório anunciou que a reinvindicação original da descoberta destes dois elementos tinha sido baseada nos dados produzidos peolo autor principal do relatório, "Victor Ninov". Em 10 de outubro de 2006, pesquisadores do Instituto Conjunto para Pesquisa Nuclear da Rússia e do Lawrence Livermore National Laboratory dos EUA anunciaram na Physical Review C que haviam detectado indiretamente o elemento 118 produzido por meio de colisões de átomos de califórnio e de cálcio. Os pesquisadores observaram o decaimento de três átomos, não os átomos em si. Observou-se uma meia-vida de 0,89 ms. O elemento 118 decai em elemento 116 por meio de decaimento alfa. Em segundos, o decaimento alfa subseqüente prosssegue até atingir o seabórgio-271, mais estável, com uma meia-vida de 2,4 min. Isto levará o decaimento alfa ao ruterfórdio-267, com uma meia-vida de 1,3 hora. "Ununóctio" é um nome sistemático, temporário, adotado pela IUPAC para o elemento 118. Curiosidade: No universo ficcional de Star Trek: The Next Generation, o episódio Rascals descreveu uma tabela trans-periódica contendo o elemento de número 118, denominado "Accurentum".
Um excelente artido de um colega do forum Vigilia: Triângulo das Bermudas e Hidrocarbonetos por "Hsette" O Triângulo das Bermudas é uma região do o Oceano Atlântico ao largo da Flórida onde se afirma que muitos navios e aviões desapareceram misteriosamente. Também conhecido como o Triângulo do Diabo, é limitado por Melbourne (Florida), Bermudas e Porto Rico. Tomando como referência o ano de 1973 a Guarda Costeira dos EUA respondeu a mais de 8.000 pedidos de ajuda. Os relatos dizem que mais de 50 navios e 20 aviões se perderam na zona, durante o ultimo século. Uma das explicações para o fenômeno no "Triângulo das Bermudas", e a mais aceita pela comunidade científica cita os hidratos de metano: uma súbita liberação de grande quantidade deste gás seria suficiente para afundar um navio. Já foram reportados acidentes aéreos envolvendo esta mesma liberação através de fendas na terra. Gênese e migração do metano O metano é o hidrocarboneto (carbono + hidrogênico) mais simples encontrado na natureza. Um átomo de carbono com quatro de hidrogênio. Acredita-se que vastas quantidades de metano se formem sob pressão no interior da Terra (manto), bem como de outros corpos celestes. A lista é grande: Marte, Júpiter, Marte, Saturno, Iapetus, Titã, Netuno, Tritão, Urano, Ariel, Miranda, Oberon, Titânia, Umbriel, Cometa Halley, Cometa Hyakutake, Traços de metano estão presentes na fina atmosfera da lua terrestre. Metano também é encontrado em nuvens interestelares. Outras fontes na Terra: decomposição de resíduos orgânico; fontes naturais (pântanos); extração de combustível mineral. A migração até níveis menos profundos ou na superfície é dada através de vulcões ou grandes estruturas geológicas (falhas), sobretudo nos limites de placas tectônicas. Por vezes o metano primordial é acompanhado de hélio e ou nitrogênio. Nas áreas vulcânicas o metano reage com o oxigênio formando o dióxido de carbono que é expelido pelos vulcões. Sabe-se que o fundo do oceano no Triângulo das Bermudas mantém grandes depósitos de gás metano. Triângulo X Metano Enquanto estudava estes hidratos gasosos, o Dr. Donald Davidson, um físico-químico canadense, propôs uma teoria que pode explicar os mistérios de desaparecimento de embarcações e aviões no local. O Dr. Davidson recebeu sua graduação de MSc em química pela Universidade de New Brunswick, e seu PhD pela Universidade de Marrom. Ele foi por muitos anos um químico membro do Conselho Nacional de Pesquisa em Ottawa, até sua morte em 1986. Sua teoria foi proposta em 1984. Sob enormes pressões e baixas temperaturas (como no fundo do mar), a água e as moléculas de gás formam hidratos gasosos. Estas combinações se assemelham ao gelo, mas, diferentemente do que ocorre na formação do gelo comum, as moléculas de água formam gaiolas que aprisionam moléculas de gás como as do metano. Os hidratos sólidos mantêm sua estabilidade até que certas condições, como temperaturas mais altas ou pressões mais baixas, causem sua decomposição. Esta decomposição lança quantias enormes de gás aprisionado. O desaparecimento de navios e aeronaves pode ser resultado destas explosões naturais de gases. Elas poderiam transformar o mar, de maneira muito breve e sem qualquer advertência, em uma massa de espuma que poderia afundar qualquer navio na área. Como o gás metano sobe, um avião que voa através dele sofreria panes no maquinário, ou pior: qualquer faísca do motor poderia transformar a aeronave em uma bola de fogo voadora. Quando Davidson propôs sua Teoria do Triângulo das Bermudas em 1984, a comunidade científica não a levou muito a sério. Porém, novas informações sobre explosões de gás que ocorrem naturalmente em hidratos (apresentados em uma reunião da Associação Americana para o Avanço de Ciência - American Association for the Advancement of Science, AAAS - em 1990), e os relatos de pilotos de aeronaves sobre jorros de água na superfície do oceano que poderiam ser resultantes destas explosões, prestam apoio à teoria do Dr. Davidson. O experimento Diante de tal evidência, pesquisadores passaram a questionar se isso, de alguma maneira, poderia afetar aviões que sobrevoavam a região. Para responder à questão, foi feito um experimento: investigadores recuperam o motor de um avião militar da década de 40 e o expõem a uma porcentagem de metano na atmosfera. Resultado: o motor deixa de funcionar quase imediatamente. Com esta nova evidência em mãos, eles passam, então, a acreditar que a presença repentina de metano na atmosfera pode facilmente afetar um avião que esteja voando a baixa altitude. Ou pior: qualquer faísca do motor poderia transformar a aeronave em uma bola de fogo voadora. Em outubro de 2003, o professor Joseph Monaghan e seu aluno David May, da Universidade Monash de Melbourne, na Austrália desenvolveram um modelo matemático confirmadndo a hipótese. O trabalho foi publicado no The American Journal of Physics. O modelo matemático é baseado nos princípios da dinâmica de fluidos, velocidade, pressão e densidade do gás e da água. O problema ocorre quando as bolhas chegam à superfície, já que se a embarcação não suporta as turbulências provocadas pela explosão das mesmas. Ao explodirem, as bolhas liberam grande quantidade de gás: um metro cúbico de hidrato de metano contém 160 vezes mais gás que o mesmo volume na superfície.

17.4.06

SETI Óptico

O dia 11 de abril 2006 poderá vir a entrar para a história: a Sociedade Planetária (http://www.planetary.org/home/) colocou em operação um novo telescópio no Observatório de Oak Ridge em Massachussets. Este telescópio de última geração está desenhado exclusivamente para a busca de sinais de luz procedentes de civilizações alienígenas. Este estranho objeto, que não se parece com nada do que conhecemos, representa um dos projetos SETI mais ambiciosos jamais realizados: um telescópio óptico dedicado exclusivamente a busca de vida extraterrestre. No dia 11 de abril 2006, o telescópio apontou seu espelho gigante para céu pela primeira vez e começou sistematicamente a buscar sinais de luz de uma eventual civilização alienígena. Desde sua fundação, idealizada por Carl Sagan e Frank Drake, a Sociedade Planetária tem sido um paladino da Busca de Inteligência Extraterrestre, utilizando diferentes enfoques. Agora, depois de décadas de escuta de sinais de ondas de rádio, a Sociedade Planetária voltou seus olhos aos céus para buscar possíveis sinais de luz. De acordo com os defensores do SETI óptico, as civilizações alienígenas poderão utilizar sinais visíveis de luz para comunicar-se assim como sinais de transmissões de rádio. A luz visível viaja facilmente pelo espaço, sofrendo muito pouca interferência. Um raio de luz brilhante e compacto, como é o caso do laser, pode ser dez vezes mais brilhante que o Sol e ser facilmente observável desde enormes distâncias. Diferente das ondas de rádio, os sinais de luz de raios laser são também unidirecionais, tornando possível a determinação de seu ponto de origem com uma grande precisão, e – devido a suas freqüências mais altas – podem ser usados para enviar enormes quantidades de informação. Por último, há uma consideração prática: o rádio SETI requer serviços complexos e caros; um projeto óptico SETI é mais simples e mais barato. Aqui, há a outra face da moeda: no caso de feixes de luz, só se torna possível a detecção desde que estejam direcionadas ao nosso sistema. Já no caso de ondas de rádio é possível detectá-las mesmo que não estejam intencionalmente direcionadas para nós, bem como até captar possíveis “linhas cruzadas”. Detalhes Ópticos do novo telescópio SETI O novo equipamento, com seu espelho primário de 72", não somente é o maior telescópio dedicado ao SETI; é também é um dos maiores telescópios óptico dos EUA. Os telescópios refletores usam um espelho capaz de capturar a luz, enquanto que os refratores usam um lente. Este possui um espelho circular com um diâmetro de 1,8 metros. Os espelhos da maioria dos telescópios têm curvaturas parabólicas, porque a curvatura esférica faz com que as imagens nos limites do campo visual se tornem borradas. Como o telescópio óptico SETI não será usado para questões estéticas, isto não importa. Optou-se então por um desenho esférico, mais simples e mais barato também. Os chips comerciais disponíveis careciam da combinação de características necessárias para um SETI óptico. Os requisitos incluíam digitalização rápida e precisa, processamento de dados em tempo real, câmbio de sinal rápido e paralelismo de dados para alojar todos os sinais produzidos pelos 1.024 pixéis da câmara. Desenhou-se com êxito,pare esse fim, um chip denominado "PulseNet". São trinta e dois "PulseNets" no núcleo de computação da câmara do telescópio. Cada chip “PulseNet” contém um quarto de milhão de transistores! São 1.024 pixéis na câmara, cada um funcionando como um foto detector independente. Quando o telescópio está em operação, a câmara processa 3,5 terabits de dados a cada segundo! Para se ter uma idéia do que isto significa, é comparável, grosso modo, a escanear o conteúdo de todos os livros que já foram impressos até hoje, a cada segundo.

10.4.06

Crónicas da Ciência Proibida 1

Crónicas da Ciência Proibida 1 Prefácio por Ricardo Britan Quando me decidi a escrever isto tomei consciência do que por ai vêm, por um lado as criticas inerentes, por outro a indiferença ou o trabalho de ter de ler um texto enorme, mesmo assim continuei. O fenomeno OVNI não é recente, têm decadas de estudo e um sem número de explicações, depois de ler centenas de livros, de ter investigado casos no terreno, chego a conclusão que não sei nada sobre o fenomeno.Tenho medo de quem traz a verdade no bolso e muito mais de quem afirma veemente que sabe a resposta para o fenomeno. Foi em Jacques Vallee que achei uma linha de raciocinio, um pensamento, um método cientifico lógico, próprio de quem investigou no terreno os principais casos e centenas senão milhares de desconhecidos, são nesses desconhecidos que provavelmente nos devemos concentrar mas para tal há que levantar o véu daqueles que todos conhecemos e é por aí que com a companhia de Vallee inicio estas crónicas, principalmente porque não há nenhum livro em lingua Portuguesa do cientista. Intro Roswell por Ricardo Britan A história de Roswell é bem conhecida por todos, um suposto incidente com um disco voador acontecia em 1947 perto desta pacata cidade dos EUA no Novo México. Muitas foram as histórias e versões deste incidente, o que aqui vou escrever é um ponto de vista que partilho depois de ter lido Vallee, afiro que assino por baixo os pontos de vista referidos. Resumo do Incidente Roswell ( Jacques Vallee; Hynek, etc..) Roswell, Novo México, Julho de 1947. Um disco brilhante foi avistado a voar sobre Roswell, no sentido noroeste e um objecto, possivelmente o mesmo, despenhava-se num rancho a 75 milhasa Noroeste da cidade. Os seus destroços foram descobertos pelo dono do rancho “Mac” Brazel e dois dos seus filhos. Brazel não reportou o sucedido até uns dias depois quando se deslocou á cidade. No dia 7 de Julho de 1947 o Major Jesse Marcel, que fazia parte dos serviços secretos da Força Aerea Norte Americana da base local, recuperou parte dos destroços juntamente com outro oficial de nome “Cav” Cavitt, uma declaração foi emitida para a Imprensa pelo oficial designado para as relações públicas, o tenente Walter Haut que anunciou a recolha de destroços de um disco voador. A Marcel foi ordenado que carregasse os destroços num B-29 e que voasse até Wright Field no Ohio. O avião fez escala em Forte Whort, onde o General Roger M. Ramey tomou conta da operação, ordenando os seus homens para não falarem á Imprensa e publicou uma declaração a relacionar todo o caso com um balão metereológico. Os pesquisadores William Moore e Stanton Friedman, entresvitaram mais tarde 92 pessoas acerca do caso incluindo 30 que testemunharam tudo em primeira mão. Jesse Marcel afirmou aos pesquisadores que o material recolhido consistia em pequenes feixes feitos de algo semelhante a balsa de madeira, duro, mas flexivel, com uma espécie de hieróglifos. Existia também, uma unusual substância castanha e uma certa quantidade de um metal brilhante brilhante e extremamente resistente, foi igualmente encontrada uma pequena “caixa-negra” uns metros a frente. Noutras versões da história de Roswell, investigadores afirmam que foi encontrado um veiculo oval despenhado e 3 ou 4 humanóides mas algumas milhas a frente do local primário. O Incidente de Roswell – Reflexões por Jacques Vallee “ Sem dúvida algo caíu do céu de Roswell em Julho de 1947, foi recolhido pela Força Aerea e a história foi efectivamente encoberta. O objecto que caíu em Roswell não foi um balão meterológico. Mas com toda as probablidades não foi um parte de um disco voador também. Existem relatórios consistentes de evidências fortes em Roswell. Elas consistem em algo semelhante a uma balsa de madeira idestrutivel, folhas de um material metálico que nada o conseguia cortar e uma pequena caixa-negra. Todas as outras histórias acerca da recolha de um disco intacto e de corpos de alienigenas no chão vieram depois e podem bem ser bastante suspeitas. Bill Moore* em pessoa disse-me que eram bastante questionáveis. O certo é que a Força Aerea não tinha conhecimento do acidente até ser informada por um agricultor e foram muito rápidos na recolha dos objectos e tudo fizeram para manter em segredo o caso assim que souberam. Isto sugere uma variedade de intrepetações que não envolvem vistantes espaciais. John Keel, um investigador experiente acredita que o objecto que se despenhou em Roswell era um balão FUGO. Ele declara que centenas de pessoas declararam quedas semelhantes noutras localizações que coincidem com o que foi recolhido em Roswell. Crianças de escolas de muitas areas foram avisados para não chegar perto dos balões caso encontrassem algum. Eu não acho este argumento muito convincente mas é-nos dado uma pista para algumas outras possibilidades. Roswell foi o local da primeira base da Força Aerea equipada com bombas atómicas. Se um tipo especial de balão ou “drone” designado para monotorizar radioactividade na atmosfera da area, voou sobre o Novo México, esse dispositivo pode bem ter caído durante uma tempestade. Dada a extrema sensibilidade de algo relacionado com a bomba ou com radioactividade na altura, então teria sido com alta-prioridade desencadeada uma acção top-secret para recuperar algum dispositivo perdido e tentar explicar de todas as maneiras: Como um balão metereológico, como um equipamento de testes de radar até como um disco-voador despenhado. Não seria muito dificil colocar um objecto de forma oval no deserto para dispersar as atenções dos destroços reais ou até espalhar uns quantos pequenos corpos a representar alienigenas mortos. A Força Aerea teve vários dias para o fazer. Será a misteriosa “equipa de arqueólogos” que esteve no local aquando da chegada da primeira companhia militar de recolha da Força Aerea e que nunca mais foi encontrada apesar de se ter realizado todos os esforços para os localizar, fosse na realidade pessoas especializadas para “plantar” o disco falso, os corpos falsos a milhas de distância do local primário da queda? Não me sinto especialmente impressionado que o material encontrado em Roswell fosse forte e quase indestrutivel, como foi testado pelos agricultores locais e alguns militares. Materiais que podem ser atingidos com um martelo sem se danificar e que no entanto se mantêm flexiveis e não ardem, não estão de maneira alguma além da tecnologia conhecida. Estou aborrecido , contudo, pelos alegados hieróglifos encontrados na balsa de madeira. Podiamos pensar que a Força Aerea pudesse ter pensado em algo melhor...”

26.2.06

Rumo a Marte ( mais uma vez)

Espaço: Sonda da NASA aproxima-se de Marte em missão «perfeita»

A sonda Mars Reconnaissance Orbiter da NASA está na sua aproximação final a Marte para iniciar em Março uma missão destinada a preparar a chegada àquele planeta de naves robóticas e tripuladas nas próximas décadas.

«A missão é perfeita. Nem sequer foi necessário fazer as duas correcções previstas de trajectória», disse hoje Moriba Jah, engenheiro de navegação do Laboratório de Propulsão por Jacto (JPL) da agência espacial norte-americana.

«A nave entrará a 10 de Março na órbita de Marte, tal como foi previsto e com uma margem de precisão de apenas três quilómetros«, previu, explicando que isso equivale a encontrar uma moeda numa superfície semelhante à do território dos Estados Unidos.

A nave, lançada do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral (Florida), em Agosto do ano passado, está a cerca de 300 milhões de quilómetros de Marte e desloca-se a uma velocidade de 20 quilómetros por segundo, disse o cientista.

Segundo as autoridades da NASA, o objectivo principal do Mars Reconnaissance Orbiter é fotografar locais adequados para a descida de naves e transmitir dados sobre as condiciones existentes no planeta.

«Esta missão aumentará em grande medida o conhecimento científico de Marte, abrirá caminho às próximas missões robóticas em finais da década e ajudará a preparar o envio posterior de seres humanos a Marte», afirmou Doug McCuistion, director do programa de exploração de Marte da NASA.

Para cumprir a missão, o «orbitador» leva seis instrumentos com que estudará todos os níveis de Marte, desde as camadas subterrâneas até às mais altas da atmosfera do planeta, segundo um comunicado do JPL.

Entre esses instrumentos conta-se o que o JPL descreve como a câmara telescópica mais potente até agora enviada a um planeta.

«A partir da órbita, essa câmara tem capacidade de definição para revelar a presença de rochas de até um metro de diâmetro«, explicou Jah.

A nave leva também a abordo um detector de minerais com que poderá identificar depósitos relacionados com a presença de água em zonas tão pequenas como um campo de futebol, acrescentou.

O seu radar também procurará a presença de água e outra câmara observará as mudanças meteorológicas diárias no planeta, enquanto um »sonar« infravermelho medirá as temperaturas atmosféricas e os movimentos de vapor.

Estes instrumentos produzirão »torrentes« de dados que serão transmitidos para a Terra a um ritmo dez vezes superior ao de qualquer outra missão a Marte, segundo a NASA.

Para isso está munida de uma antena de dez metros de diâmetro e de um transmissor que receberá energia de painéis solares com uma superfície de 9,5 metros quadrados.

Além da investigação profunda do planeta, esta nave servirá de ligação em transmissões de futuras missões à superfície do planeta, nomeadamente as do veículo explorador »Phoenix Mars Scout«, que deverá descer na camada de gelo do pólo norte marciano em 2008, e do »Mars Science Laboratory«, um veículo robótico que será lançado um ano depois.

Mas a tarefa do »Mars Reconnaissance Orbiter« não se fica por aí. Os seus sistemas de telecomunicações estabelecerão »um serviço crucial« que servirá de ponte com a Terra de »uma Internet interplanetária« a utilizar pelas naves espaciais de todos os países num futuro próximo, segundo a NASA.

Diário Digital / Lusa

20.1.06

Rumo a Plutão 2

UOL Notícias 19/01/2006 - 19h29 NASA lançou sonda New Horizons para Plutão A NASA, a agência espacial americana, lançou nesta quinta-feira a sonda New Horizons para Plutão, a partir de Cabo Cañaveral, na Flórida (sudeste). A sonda se separou do foguete Atlas V-551, como estava previsto, 42 minutos depois do lançamento às 19H00 GMT desde Cabo Canaveral (Flórida). Tudo estava pronto para o lançamento às 18H08 GMT, mas os respondáveis decidiram adiar um pouco a missão devido à formação de nuvens sobre Cabo Canaveral. A NASA havia adiado o lançamento de New Horizons duas vezes, na terça-feira por causa dos fortes ventos e na quarta-feira devido a um problema elétrico no laboratório de física aplicada da Universidade John Hopkins, no Estado de Maryland (leste). Depois de se separar do foguete lançador, New Horizons se afasta da Terra a uma velocidade recorde de cerca de 50.000 km por hora, quase 50 vezes a velocidade do som. A sonda passará perto da Lua na noite desta quinta-feira, apenas nove horas depois do lançamento. Os astronautas da missão Apollo demoraram três dias para se aproximar do satélite. A New Horizons precisa se aproximar em fevereiro de 2007 da órbita de Jupiter para se beneficiar de sua força de gravidade. Depois disso, poderá avançar a 75.600 km por hora. Os cientistas da missão explicaram que é absolutamente imperativo que a sonda chegue a Plutão no máximo em 2020. Depois desta data, o planeta ficará longe demais do Sol, o que transformará sua atmosfera em gelo e neve.

Rumo a Plutão

A NASA está a ultimar o lançamento em Janeiro de uma nave espacial até Plutão, o planeta mais afastado do sistema solar e o único ainda não visitado por uma sonda, segundo fontes da missão. Se tudo correr como previsto, a New Horizons - do tamanho de um piano grande, com 454 quilogramas de peso e munida de sete instrumentos científicos - chegará perto de Plutão no princípio do Verão de 2015, após uma viagem de 6,4 mil milhões de quilómetros. A sonda sobrevoará depois durante seis meses o planeta mais pequeno do sistema solar e também o mais afastado Sol, em volta do qual demora 248 anos a descrever uma revolução. Poderá captar numerosas imagens de Plutão, que continua a ser um enigma 75 anos depois da sua descoberta, e recolher dados sobre a sua atmosfera e geologia. As únicas fotografias digitais tiradas a Plutão pelo telescópio espacial Hubble são pouco nítidas. A missão New Horizons, orçada em 650 milhões de dólares, procederá também à observações de Caronte, a principal lua de Plutão, e de dois outros satélites naturais recentemente descobertos pelo Hubble. A sonda seguirá depois rumo à Cintura de Kuiper, que atravessará recolhendo informações igualmente preciosas. Os astrónomos descobriram naquela cintura de asteróides que rodeia o sistema solar centenas de milhar de objectos celestes aparentemente semelhantes a Plutão. Estas descobertas abriram um acalorado debate na comunidade astronómica sobre a classificação de Plutão, com uma maioria crescente a aparentá-lo com um grande asteróide. Plutão é o mais pequeno que sete satélites naturais de planetas do sistema solar e o seu diâmetro é apenas dois terços do da Lua. Além deste debate, as características únicas de Plutão, meio planeta, meio asteróide, e dos milhões de detritos da Cintura de Kuiper resultantes da formação do sistema solar, fazem dele um laboratório celeste único. "Explorar Plutão e a Cintura de Kuiper equivale a fazer escavações arqueológicas na zona mais afastada do sistema solar, um local antigo onde se poderão encontrar vestígios da história da formação dos planetas", explicou Alan Stern, responsável científico da missão. Para a Academia das Ciências, a exploração de Plutão, dos seus satélites e da Cintura de Kuiper figuram entre as mais altas prioridades da conquista do espaço devido à sua "importância científica fundamental para fazer avançar a compreensão do sistema solar". A NASA conta lançar a New Horizons a partir de 17 de Janeiro na base militar de Cabo Canaveral (Florida), sendo esta a primeira tentativa de uma janela de lançamentos de 29 dias. Se for lançada nos onze primeiros dias, a sonda poderá chegar perto de Plutão no início do Verão de 2015. Fora deste período, o seu lançamento implicará um atraso de vários anos, segundo os cientistas. Na sua perspectiva, torna-se fundamental que seja lançada antes de 2010 porque depois dessa data Plutão ficará demasiado afastado do Sol e a sua atmosfera ficará gelada e transformada em neve. Para ganhar tempo, a NASA vai lançar a sonda num poderoso foguetão Atlas V-551 de dois andares, o que lhe imprimirá uma enorme velocidade, de cerca de 50.000 quilómetros por hora, e a tornará o engenho espacial mais rápido. No início de 2007 a nave passará perto de Júpiter, cuja força gravitacional o impelirá a mais de 75.000 quilómetro por hora em linha recta em direcção a Plutão. A New Horizons será alimentada por um gerador termo-eléctrico de plutónio de 200 watts.