3.8.07

Bactéria usa a luz para produzir energia

Os cientistas descobriram uma nova bactéria que utiliza a luz para produzir energia, a Candidatus Chloracidobacterium Thermophilum, de acordo com um artigo hoje publicado na revista científica Science. Com esta descoberta, são já seis as bactérias conhecidas que usam a luz como fonte de energia. Donald Bryant e os seus colegas do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular na Universidade estatal da Pensilvânia identificaram a bactéria que digere luz entre os micróbios que vivem nas águas termais do Parque Nacional Yellowstone, nos Estados Unidos. Tal como fazem as plantas no processo de fotossíntese, as bactérias fototrópicas, descobertas há três décadas, convertem a luz em energia química. Inicialmente acreditou-se que viviam só em certos ambientes ricos em nutrientes. Mais tarde, para sua surpresa, os investigadores descobriram que este tipo de bactérias era comum nas águas oceânicas superficiais. Até esse estudo, conheciam-se cinco tipos bacterianos que incluíam fototropismos. Candidatus pertence ao tipo Acidobactéria. «Nestas bactérias há centros de reacção que convertem a energia da luz em energia química potencial que formam duas famílias de complexos de proteína pigmentada», segundo o artigo. «Os dois tipos provavelmente partilham uma origem de evolução comum porque os seus domínios de transferencia do electrão têm estruturas semelhantes», acrescentou. Numa declaração, Bryant disse que «a descoberta de um micróbio que produz clorofila, antes desconhecido, é a descoberta de toda uma vida». Diário Digital / Lusa 27-07-2007 0:13:00

9.7.07

ET portugueses são humanóides

As conclusões retiradas por uma pessoa de algo que observa pela primeira vez são influenciadas pela sua experiência. Educação, formação, memórias e crenças são tudo factores para, quando alguém vê um extraterrestre, o descrever relativamente semelhante aos humanos.
Um humanóide, com cabeça, braços e pernas é a descrição mais comum entre os portugueses que afirmam ter visto extraterrestres. O investigador Joaquim Fernandes, do Centro Transdisciplinar de Estudos da Consciência da Universidade Fernando Pessoa, no Porto, defendeu em 2005, na Faculdade de Letras do Porto, a dissertação de doutoramento «O Imaginário Extraterrestre na Cultura Portuguesa dos Fins da Modernidade até Meados do Século XIX». O especialista, que afirmou que esta é “a primeira tese europeia” sobre o tema, acredita que “a educação, a formação, as memórias e as crenças intervêm sempre que uma pessoa observa algo pela primeira vez”. “Logo, o mesmo sucede quando se avistam Objectos Voadores Não Identificados [OVNIs] ou seres extraterrestres”, sublinhou o investigador, que há três anos integra um grupo de 12 estudiosos que está a compilar “narrativas orais e descrições” de fenómenos supostamente não naturais registados entre 1908 e o ano 2000. “Ao todo, chegaram-nos, através de várias fontes, cerca de 700 registos, sendo que em 1908, data da primeira referência, ainda nem existia o termo OVNI, que surgiu em meados dos anos 1970”, contou Joaquim Fernandes, acrescentando que, “desse total há entre 30 a 40 com descrições de seres antropomórficos”.
De acordo com o investigador, “aqui a variedade é grande: uns são luminosos, outros disformes, uns muito baixos, alguns com armadura, mas em comum têm o aspecto humanóide, ou seja, apresentam sempre uma cabeça, braços e pernas ou algo semelhante a estes membros”.

Mudar convicções
Assegurando que “algumas pessoas mudaram as suas convicções na sequência destes encontros”, Joaquim Fernandes acrescentou que “ainda há um grande pudor social em falar destes fenómenos, aumentando esse embaraço em função da complexidade da experiência vivida”. Ainda segundo o estudioso, existem diversos aspectos psicossociais a influenciar a forma de encarar os extraterrestres e as suas intenções para com a Terra e a Humanidade: “Uns consideram-nos inofensivos, outros julgam-nos como potenciais predadores”. Uma atitude também marcada “pela literatura de ficção científica e pelo cinema”, na opinião do especialista, para quem “tanto existe a ideia do afectuoso «E. T.» de Steven Spielberg como dos assustadores «Aliens»”, perdurando ainda o conceito genérico de “marciano”.

Cassini revela presença de hidrocarbonetos e água

06/07/2007 - 07h08
Cassini revela presença de hidrocarbonetos e água em lua de Saturno A sonda Cassini detectou crateras de água e hidrocarbonetos --elementos essenciais para o desenvolvimento da vida-- na lua Hipérion do planeta Saturno, divulgou na quinta-feira (5) o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa.
Um comunicado veiculou que a presença de hidrocarbonetos nesta lua poderia indicar a existência generalizada no sistema solar das substâncias químicas necessárias para o desenvolvimento biológico.
O JPL acrescentou que as informações sobre a existência de água e dióxido de carbono, assim como outro material obscuro que se ajusta ao perfil dos hidrocarbonetos, foram transmitidos quando a Cassini se aproximava da lua em setembro de 2005.
Os detalhes das crateras e sua composição são fundamentais para compreender a evolução e a origem desta lua que se remonta a cerca de 4,5 bilhões de anos.
Segundo Dale Cruikshank, cientista do Centro Ames de Pesquisas da Nasa, a mais importante das informações transmitidas pela Cassini são as referentes aos hidrocarbonetos, que são uma combinação de átomos de hidrogênio e carbono e que também podem ser encontrados em cometas, meteoritos e pó cósmico.
"Estas moléculas, quando estão saturadas pelo gelo e expostas a luz ultravioleta, formam novas moléculas de importância biológica", afirmou.
No entanto, o cientista disse que isto não significa que se tenha descoberto uma forma de vida fora da Terra.
"No entanto, isto é uma maior indicação de que a química básica necessária para a vida está em todas as partes do Universo", afirmou.
Cruikshank disse que grande parte da superfície da Hipérion, a oitava lua de Saturno, é uma mistura de água congelada, pó orgânico e dióxido de carbono congelado.
"O dióxido de carbono está de forma alguma quimicamente aderido a outras moléculas", afirmou.
A missão da sonda Cassini é um projeto conjunto da Nasa, da Agência Espacial Européia e da Agência Espacial da Itália.

Cassini encontra evidência de mares em lua de Saturno

Sonda Cassini encontra evidência de mares em lua de Saturno
da France Presse, em Los Angeles
Titã, a principal lua de Saturno, parece ter grandes mares de gás metano e etano em estado líquido, segundo informação coletada pela sonda espacial Cassini, revelaram cientistas nesta terça-feira (13).
Os radares da sonda mostraram várias áreas escuras misteriosas perto do norte de Titã, que os cientistas acreditam serem corpos de líquido "de aproximadamente o mesmo tamanho de vários mares da Terra", indicou em um comunicado um o laboratório da Nasa em Pasadena, Califórnia.

Nasa
"Embora ainda não haja provas definitivas de que estes mares contenham líquido, sua forma, sua aparência escura no radar que indica suavidade e outras propriedades suas apontam para a presença de líquidos", afirma o comunicado.
Titã é a segunda maior lua do sistema solar e é aproximadamente 50% maior que a nossa Lua.
Os cientistas da Nasa acreditam que os líquidos são uma combinação de metano e etano, dadas as condições e a abundância de gases e nuvens de metano e etano na atmosfera de Titã.
Lançada em 1997, a Cassini-Huygens é a primeira missão espacial dedicada à exploração de Saturno. É resultante de uma operação conjunta entre a agência espacial americana, que construiu o módulo orbital Cassini, e a Agência Espacial Européia (ESA), que forneceu a sonda Huygens.

16.6.07

Cientistas conseguem transmitir electricidade sem fios

Na experiência, realizada por pesquisadores do MIT e relatada na revista científica Science, foi acesa uma lâmpada de 60W localizada a dois metros de distância da fonte de energia.

Segundo os cientistas, essa tecnologia, chamada de "WiTricity" em inglês (ou electricidade sem fio, em tradução livre), vale-se de elementos básicos da física e pode ser usada em outros aparelhos, como laptops.

Um futuro livre do emaranhado de fios e cabos necessários para ligar aparelhos electrónicos parece estar mais próximo. Cientistas americanos conseguiram transmitir com sucesso electricidade entre dois aparelhos sem o uso de cabos ou fios.

Na experiência, realizada por pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e relatada na revista científica Science, foi acesa uma lâmpada de 60W localizada a dois metros de distância da fonte de energia.
Segundo os cientistas, essa tecnologia, chamada de "WiTricity" em inglês (ou electricidade sem fio, em tradução livre), vale-se de elementos básicos da física e pode ser usada em outros aparelhos, como laptops.

"Não há nada nessa tecnologia que impedisse que fosse inventada 10 ou 20 anos atrás", afirmou o professor John Pendry, do Imperial College London, que assistiu aos testes.

O professor Moti Segev, do Israel Institute of Technology, considerou a experiência "realmente pioneira". A equipa de cientistas já havia desenvolvido uma teoria a respeito dessa tecnologia em 2006, mas esta foi a primeira vez que foram feitas experiências.

O sistema funciona criando um campo magnético entre duas bobinas de cobre, uma na fonte de energia e outra no aparelho electrónico (a lâmpada, no caso do experimento). A lâmpada foi acesa mesmo quando foram colocados objectos entre ela e a fonte de energia.

Segundo os pesquisadores, o sistema utiliza-se do princípio da ressonância, que faz com que um objecto vibre com a energia de uma determinada frequência.

Quando dois objectos têm a mesma ressonância eles trocam energia sem afectar os outros objectos ao redor. Na experiência foi explorada a ressonância de ondas electromagnéticas de baixíssima frequência.

De acordo com o professor Pendry, o uso de ondas electromagnéticas de baixa frequência também garante a segurança do sistema, que não apresenta riscos significativos à saúde humana.

Os cientistas chegaram a posicionar-se entre a fonte de energia e a lâmpada para provar que era seguro, apesar de ainda não se ter estudos sobre possíveis efeitos de longo prazo.


Fonte: Diário dos Açores

 

Rebaixado de novo

Rebaixado de novo, Plutão não é maior planeta-anão

EUA - Plutão, que já perdeu seu status de planeta integrante do sistema solar em 2006 e se tornou um "planeta-anão", acaba de ser relegado ao segundo lugar desta nova categoria, anunciaram astrônomos americanos nesta quinta-feira. A liderança fica com seu vizinho maior, Eris.

Depois do descobrimento de Eris, próximo a Plutão, em 2006, a União Astronômica Internacional (UAI) decidiu modificar a definição de um planeta do sistema solar e criar a categoria de planetas-anões, que estão nos confins do sistema solar, no cinturão de Kuiper.

Com a descoberta de Dysnomia, um satélite de Eris, Michael Brown e Emily Schaller, dois astrônomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia, puderam medir de maneira precisa a massa do Eris com ajuda do telescópio espacial Hubble. Eris tem aproximadamente 27% mais massa do que Plutão, segundo oe pesquisadores, que tiveram os trabalhos publicados na revista Science.

16.2.07

Revelações

A propósito das desmistificações do mundo da ovnilogia um texto muito bom publicado no Jornal do Infinito que teve um trabalhão enorme com as peças dedicadas a Jacques Vallée: Em uma trilogia: "Dimensions, Confrontations e Revelations" (sem tradução) o cientista e ufólogo Jacques Vallee relata (e adverte) à humanidade realidades que ela desconhece e que estão contidas da pesquisa ufológica. Jacques Vallee é astrofísico e Ph.D em "computer sciences" pela Northwestern University (1967). Vallee era associado com o Dr. J. Allen Hynek, já falecido, ilustre e famoso pesquisador científico, figura de proa na pesquisa ufológica internacional. Vallee foi o "MODELO" do cientista francês encarnado pelo ator François Truffaut no filme "Contatos Imediatos do Terceiro Grau" - produzido por Steven Spielberg. Jacques Vallee é francês. "Eu vi os óvnis. Não somente os vi, mas também os observei enquanto trabalhava com o teodolito durante o meu trabalho astronômico. Um certo número de colegas meus também os observou. Estas observações realizadas ao longo de quinze anos conduziram-nos a uma pesquisa profunda e ela nos revelou um grande número de casos observados por cientistas profissionais ao redor do mundo inteiro". - Jacques Vallee. Seriam estes cientistas seus companheiros os componentes do "Colegiado Invisível" (título cunhado pelo Dr. Allen Hynek) que se comunica secretamente, debate e estuda o fenômeno ufológico, como relatado por Vallee em um outro livro de sua autoria: "Le Collège Invisible"? Infelizmente, Jacques Vallee não é muito divulgado e até mesmo apreciado por um grande número de estudiosos brasileiros, país onde também realizou "pesquisas de campo" e se entrosou com os grupos sérios de pesquisa ufológica a exemplo da CICOANI - MG, fundada e encabeçada pelo psicólogo e professor universitário, Dr. Hulvio Brant Aleixo. Porque um grande número de ufólogos brasileiros despreza o cabedal de conhecimentos adquiridos por Jacques Vallee? Porque Jacques Vallee, apesar de acreditar no fenômeno UFO e de testemunhá-lo, pesquisá-lo séria, honesta e cientificamente, DESMISTIFICA TODOS OS SENSACIONALISMOS decorrentes dele: certas deduções, os monstros sagrados criados, certos casos ditos irrefutáveis, os cultos, a mitologia e o folclore, que envolvem este fenômeno autêntico, mas ainda inexplicado, incompreendido e tão antigo quanto a humanidade. Corajoso, Vallee coloca o dedo nas chagas abertas pelos exploradores e os charlatões do fenômeno que se aproveitam dos eventos que ele provoca. Vallee denuncia as experiências indignas que são feitas usando-se a exploração da credulidade do público, tratado como "cobaia de laboratório" para pesquisas inescrupulosas e inacreditáveis em experiências "ditas" científicas e, até mesmo, com vistas ao "controle" do PODER e do governo mundial por detrás das cortinas! "Como demonstrei nos livros "Dimensions e Confrontations" o fenômeno UFO existe, ele é genuíno e se constitui em um dos muitos mistérios que a natureza nos oferece. No meu ponto de vista ele representa uma oportunidade de praticar-se boa ciência e tornar-se cônscio de estágios de consciência desconhecidos, até agora, por nós" - Jacques Vallee. Vallee, no decorrer das suas pesquisas, sofreu decepções terríveis e quase "entregou os pontos" quando acusado de ter sido PAGO (pelo governo, presumivelmente? pergunta ele) para não revelar ao seu público uma "verdade terrível" que não podia ser veiculada! Esta "verdade", na verdade, constituía-se de uma mentira espalhada por fontes desconhecidas e dizia respeito a um certo "serviço de desinformação calculada" dos governos, órgãos de inteligência, de segurança nacional e dos celebérrimos "homens de negro". Se bem que este tipo de desinformação exista, a sua existência é calcada em outros segredos e outros tipos de desinformações, como verão no decorrer desta série, mas que não possuem o aval da parte dos ETS, dos seus veículos admiráveis e do verdadeiro fenômeno que provocam... e muitos menos o aval de Jacques Vallee que os desmistifica e denuncia! O Fenômeno Ufo Segundo Jacques Vallee Pergunta-se: de onde provêm os seres que nos visitam? Os testemunhos dos que se dizem contatados, em todos os graus estabelecidos por J. Allen Hynek, indicam procedências - de Vênus, Clarion, Hoova, Zeta Reticuli, UMMO, Plêiades, etc, etc!!! Foram criadas "organizações" e "comunidades" ao redor do mundo, providas por fontes misteriosas, os contados são hipnotizados e existem seminários e conferências a respeito dos eventos onde comparecem centenas de aficcionados para debaterem os fenômenos. Editam-se livros (muitos deles caríssimos), videotapes, jornais, revistas, dedicados ao misterioso fenômeno e a todos os seus heróis terrestres e alienígenas. Na verdade, toda esta atividade obscurece e complica o estudo científico da natureza real do fenômeno ufológico. Alem do mais, são fatores que concorrem para a confusão na mente dos verdadeiros contatados que esperam pela compreensão do que lhes ocorreu e pela mão amiga que lhes trará o apoio, a segurança e o equilíbrio. Se fossem apenas os lunáticos complicando os fatos eles não seriam tão difíceis de serem resolvidos: cada campo tem os seus fanáticos que explicam os eventos usando a medicina, a física e a astronomia mambembes (com a proliferação dos charlatões) e os aplausos dos basbaques de plantão. Mas, ainda há o pior: "Alguns dos avistamentos mais memoráveis são, na verdade, farsas as mais complexas cuidadosamente engendradas". - J. Vallee. E Valle conclui que - "As testemunhas tornam-se em meras vítimas e os instrumentos, até certo ponto, dos autores destas farsas". Quem são os farsantes e quais as suas metas? Infelizmente, as respostas para estas questões raiam às fantasias que a mente humana produz através de caminhos tortuosos e dos milhões que as agências militares e civis podem dispender conduzindo experiências psicológicas secretas - a exemplo dos projetos de "controle da mente" dos anos sessenta e setenta já demonstrados com abundância de detalhes. Jacques Vallee pesquisou estes caminhos tortuosos e se assombrou com as suas descobertas inusitadas envolvendo grupos privados. Vallee se desiludiu por várias vezes, constatando a compulsão insana de certas fontes em espalhar mentiras e elucubrações sinistras ao seu redor, sempre visando ampliar com elas cada vez mais, um maior contingente de público fielmente crente nas farsas que armaram. Agentes governamentais engendraram exercícios psicológicos cobertos por um véu de "inteligência classificada" - "alguns avistamentos são experiências de manipulação dos sistemas de crença do público" - Jacques Vallee. Incluem-se nesta premissa: casos de óvnis acidentados e de alienígenas queimados que jamais encarnaram realidades! Eles simplesmente foram cuidadosamente "plantados" nas mentes dos crédulos para o encobrimento de realidades escusas que os cientistas e o público não "necessitavam saber"! Criou-se uma MITOLOGIA e "fez-se um folclore" semelhante ao dos contatos angélicos e demoníacos das primeiras idades da história da humanidade onde os alienígenas roubaram os papéis desempenhados pelos anjos e demônios do passado. Hoje em dia este folclore foi mais além, ele agora fala de acidentes com UFOS de onde foram retirados os corpos de alienígenas submetidos, depois, a autópsias. Jacques Vallee resume a sua pesquisa dos "casos" que ouviu de gente altamente gabaritada: agentes da Força Aérea Americana, um ex-piloto da Cia, um oficial da Inteligência Naval e outros vultos mais, que afirmaram categoricamente o seu próprio e espantoso testemunho em eventos extraordinários (ou trabalhados secretamente pelo governo americano), envolvendo alienígenas com os quais havia sido feito um perigoso e infame contrato. Este tornou-se no "LADO NEGRO" da ufologia! Jacques Vallee arrazoa que ao contrário do que muitos poderiam lhe sugerir: - Deixe que os basbaques acreditem no que quiserem acreditar, até conhecerem o sabor amargo da decepção - ele forma com os que aconselham: - "Temos que eliminar estes rumores espúrios, se desejamos identificar o fenômeno UFO real para, talvez, um dia, nos encontrarmos com os alienígenas genuínos". - Jacques Vallee. A Convite de J. Allen Hynek Em maio de 1974 Jacques Vallee, a convite de J. Allen Hynek foi a Los Angeles onde estava sendo rodado um documentário no qual Hynek colaborava, produzido por Alan Sandler e Robert Emenegger. Este documentário era parte de uma série patrocinada pelo Departamento de Defesa visando melhorar a sua imagem. A idéia central baseava-se no fenômeno UFO, fascinador da opinião pública e de como a Força Aérea esforçava-se na sua abertura em relação a este fenômeno excitante e controverso, disposta a facilitar todo o acesso ao seu acervo de conhecimentos a respeito desta área. Coisas estranhas começaram a suceder... A Nasa esquivou-se de colaborar com o projeto porque dizia não possuir material relevante. Entretanto, o seu contato em Washington, acionado por Sandler afogou os produtores com um farto material composto por uma lista de avistamentos misteriosos, encontros, "frame numbers" de filmes feitos por astronautas, etc. Sandler, então, forçou a Nasa a colaborar, embora a autenticidade do material já recebido ser questionável. Outro fato que causou estranheza foi produzido pela "Holloman Air Force Base" um filme - Contato com Alienígenas - prefaciado por uma observação enigmática. - "Um contato real que poderá ocorrer no futuro ou que talvez já possa ter acontecido, entre alienígenas e militares americanos". - Onde? Perguntou-se. Em uma grande base, algures, no deserto, em um local parecido com o da "Holloman Air Force Base" no Novo México. Emenegger recebeu um reforço desta informação a respeito deste filme e desta notícia estranha, proveniente de um tal Paul Shartle, funcionário graduado da "Norton Air Force Base": ele vira o filme do contato entre os alienígenas e os militares, filmado cerca de 1970. Estes fatos e o material do filme foram descritos por Robert Emenegger no seu livro - UFOS: Passado, Presente e Futuro (Ballantine 1974/New York). Apesar dos testemunhos de Sandler e Emenegger de que este filme existe e que pode ser visto, há a questão de que o coronel Coleman jamais respondeu a uma indagação óbvia que lhe foi apresentada: se existe este material, ele seria um filme de treinamento ou uma simulação feita para avaliação psicológica, ou é mesmo autêntico? Jacques Vallee foi chamado a colaborar com a parte histórica deste documentário através dos textos de dois dos seus livros: "Anatomy of a Phenomenon" e "Passport to Magonia", entretanto, a sua colaboração e autoridade no projeto se restringia somente a este ponto: os seus textos. Hynek e outros mais que participavam do documentário com maiores penetrações na produção do mesmo, estavam pasmos com a forma pela qual Sandler e a sua equipe haviam conseguido a ordem de filmarem "tomadas" em Holloman. A um primeiro pedido de licença, a base respondeu com displicência. Bastou que Sandler contatasse Washington para que tudo se resolvesse em um átimo. Entretanto, o material que Sandler requisitou jamais lhe chegou às mãos e ele teve que improvisar mostrando cenas sobre a base de Holloman, desenhos de alienígenas, e outras perfumarias. Em 1988 Paul Shartle declarou novamente, Ter visto o filme verdadeiro do encontro entre alienígenas e militares, mas os seus superiores o avisaram de que o filme era nada mais nada menos do que "material teatral" comprado pela Força Aérea. A Norton, entretanto, não possuía a referência deste filme nos seus arquivos (Norton Air Force onde Shartle trabalhava). Hynek, Emenegger e Sandler estavam irritados com o estado das coisas: ofereciam-lhes declarações e materiais sensacionais e, na última hora, tudo lhes era negado pela Força Aérea, o que os três julgavam ser, claramente, a mais deslavada das formas de manipulação. Por exemplo: o tal encontro já havia ocorrido ou ele ocorreria no futuro? E o que dizer de um filme onde este encontro, supostamente, já fora registrado? Jacques Vallee esclarece o ponto de que este não era um caso onde um grupo desejava entregar o material e o outro grupo negava a permissão. Ele diz que, posteriormente, tomou conhecimento de que este material (o filme) existe, mas de que não está classificado em qualquer local. Vallee arrazoa: "Ao que parece, há o temor de severas sanções se este material for julgado como sendo apenas um simples "material teatral". Claramente - diz ele - este é um caso onde a Força Aérea está fazendo um jogo". A Seligman Productions lançou, em 1989, um documentário intitulado COVER-UP. Neste documentário a denúncia de que o governo esconde a infiltração extraterrestre na terra e guarda secretamente um disco que caiu e os corpos dos pilotos alienígenas. Estas alegações já haviam sido explanadas por grupos de ocultistas que se transformaram, rapidamente, em um subcultura muito influente que edita as suas revistas, organiza congressos e peregrinações. Esta subcultura explora as experiências, de acordo com as fantasias que povoam as suas próprias mentes. A humanidade está decepcionada com as suas realizações, seus governos (ou desgovernos) e se apega, sem raciocinar, as mínimas esperanças por dias melhores, pela paz, pela prosperidade, fraternidade, enfim, tudo o que está faltando para que ela possa se sentir em segurança e tranqüilidade. O certo é que podemos estar assistindo ao nascimento de uma nova religião promulgada e pregada por esta subcultura que vem se ampliando sob a égide do fenômeno ufológico. De uma certa forma ela está preenchendo as necessidades espirituais e sociais de milhões de pessoas. Comenta J. Vallee. "A exemplo de qualquer movimento emergente, este também tem os seus templos. Os exemplos incluem a "Kirtland Air Force Base", com as suas criptas e mistérios e "Dulce", Novo México, com os seus grandes templos e energia espiritual que pode ser direcionada pelos crentes. Porque este é um movimento tecnocrata, as suas capitais não são São Pedro, Meca, Jerusalém ou Salt Lake City. Seus nomes são códigos, palavras de poder: Hangar 18, Majestic 12 e Área 51". - Jacques Vallee.

23.1.07

12.1.07

Mapa do Universo

Estamos sempre a evoluir a prova é dada no artigo abaixo Cientistas fazem mapa detalhado da matéria invisível no Universo Cremilde Santos, 08/01/2007, 16:17 Cientistas estão a trabalhar num “raio-x” do Universo através da construção de mapas da matéria invisível que não se vê e a que chamaram matéria escura. Os mapas mais pormenorizados foram revelados ontem, na edição online da revista Nature. À semelhança do corpo humano o Universo tem um esqueleto que não está à vista e que é feito de uma matéria invisível. Enquanto que os ossos humanos podem estar expostos a qualquer radiografia, os telescópios mais poderosos não conseguem ver directamente os “ossos” do cosmos. Apesar de a matéria escura não emitir nem reflectir a luz, os cientistas já não duvidam da sua existência. A sua existência está comprovada pelos efeitos gravitacionais que causa na matéria que vemos e que afecta a rotação das galáxias e distorce a luz que emitem. A equipa de Richard Massey, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, através do telescópio espacial Hubble, começou a medir a forma de 500 mil galáxias distantes. De seguida utilizaram a distorção na luz emitida por elas, causada quer pela matéria visível como pela invisível, para elaborar mapas da distribuição da matéria escura entre essas galáxias e a Terra, numa grande área do céu (o equivalente a oito vezes o tamanho ocupado pela Lua Cheia). Segundo explicou Domingos Barbosa, do Instituto Superior Técnico, em Lisboa, "se um fotão vem de uma dessas galáxias e atravessa essa rede de matéria escura, a sua trajectória é distorcida. Tem uma trajectória às ondinhas, ligeiramente irregular". Para o cosmólogo português em galáxias distantes, como as que foram observadas, é mais difícil detectar o efeito de distorções da luz pela matéria do que em exames de galáxias. Os cientistas “conseguiram também reconstituir a distribuição da matéria escura em três dimensões entre nós e essas galáxias, no campo do céu que observaram. E é a primeira vez que se faz isso", comentou Domingos Barbosa. O especialista explica que “descobriram que a matéria invisível está agrupada em enormes filamentos e em bolas, mais ou menos conectados com outras regiões com matéria escura e bariónica. A matéria escura funciona como um esqueleto gravitacional, para onde a matéria bariónica acaba por ser atraída", acrescentando que "é um esqueleto invisível, à volta do qual a matéria normal vai cair e formar essa carne de estrelas e galáxias". O trabalho da equipa de Richard Massey permite compreender melhor como a matéria está ordenada pelo Universo, sublinhou o investigador português. Por enquanto ainda ninguém sabe como é constituída a matéria escura, que deve ter surgido pouco depois do Big Bang, o fenómeno que criou, há 13.700 milhões de anos, o Universo que conhecemos. Os mapas apresentados agora por esta equipa mostram a distribuição da matéria até à altura em que o Universo tinha metade da idade actual. A escola de pensamento dominante defende que a matéria escura é exótica, logo totalmente diferente da matéria vulgar. "O mais plausível - diz também Domingos Barbosa - é que seja feita de uma partícula exótica".