10.4.06

Crónicas da Ciência Proibida 1

Crónicas da Ciência Proibida 1 Prefácio por Ricardo Britan Quando me decidi a escrever isto tomei consciência do que por ai vêm, por um lado as criticas inerentes, por outro a indiferença ou o trabalho de ter de ler um texto enorme, mesmo assim continuei. O fenomeno OVNI não é recente, têm decadas de estudo e um sem número de explicações, depois de ler centenas de livros, de ter investigado casos no terreno, chego a conclusão que não sei nada sobre o fenomeno.Tenho medo de quem traz a verdade no bolso e muito mais de quem afirma veemente que sabe a resposta para o fenomeno. Foi em Jacques Vallee que achei uma linha de raciocinio, um pensamento, um método cientifico lógico, próprio de quem investigou no terreno os principais casos e centenas senão milhares de desconhecidos, são nesses desconhecidos que provavelmente nos devemos concentrar mas para tal há que levantar o véu daqueles que todos conhecemos e é por aí que com a companhia de Vallee inicio estas crónicas, principalmente porque não há nenhum livro em lingua Portuguesa do cientista. Intro Roswell por Ricardo Britan A história de Roswell é bem conhecida por todos, um suposto incidente com um disco voador acontecia em 1947 perto desta pacata cidade dos EUA no Novo México. Muitas foram as histórias e versões deste incidente, o que aqui vou escrever é um ponto de vista que partilho depois de ter lido Vallee, afiro que assino por baixo os pontos de vista referidos. Resumo do Incidente Roswell ( Jacques Vallee; Hynek, etc..) Roswell, Novo México, Julho de 1947. Um disco brilhante foi avistado a voar sobre Roswell, no sentido noroeste e um objecto, possivelmente o mesmo, despenhava-se num rancho a 75 milhasa Noroeste da cidade. Os seus destroços foram descobertos pelo dono do rancho “Mac” Brazel e dois dos seus filhos. Brazel não reportou o sucedido até uns dias depois quando se deslocou á cidade. No dia 7 de Julho de 1947 o Major Jesse Marcel, que fazia parte dos serviços secretos da Força Aerea Norte Americana da base local, recuperou parte dos destroços juntamente com outro oficial de nome “Cav” Cavitt, uma declaração foi emitida para a Imprensa pelo oficial designado para as relações públicas, o tenente Walter Haut que anunciou a recolha de destroços de um disco voador. A Marcel foi ordenado que carregasse os destroços num B-29 e que voasse até Wright Field no Ohio. O avião fez escala em Forte Whort, onde o General Roger M. Ramey tomou conta da operação, ordenando os seus homens para não falarem á Imprensa e publicou uma declaração a relacionar todo o caso com um balão metereológico. Os pesquisadores William Moore e Stanton Friedman, entresvitaram mais tarde 92 pessoas acerca do caso incluindo 30 que testemunharam tudo em primeira mão. Jesse Marcel afirmou aos pesquisadores que o material recolhido consistia em pequenes feixes feitos de algo semelhante a balsa de madeira, duro, mas flexivel, com uma espécie de hieróglifos. Existia também, uma unusual substância castanha e uma certa quantidade de um metal brilhante brilhante e extremamente resistente, foi igualmente encontrada uma pequena “caixa-negra” uns metros a frente. Noutras versões da história de Roswell, investigadores afirmam que foi encontrado um veiculo oval despenhado e 3 ou 4 humanóides mas algumas milhas a frente do local primário. O Incidente de Roswell – Reflexões por Jacques Vallee “ Sem dúvida algo caíu do céu de Roswell em Julho de 1947, foi recolhido pela Força Aerea e a história foi efectivamente encoberta. O objecto que caíu em Roswell não foi um balão meterológico. Mas com toda as probablidades não foi um parte de um disco voador também. Existem relatórios consistentes de evidências fortes em Roswell. Elas consistem em algo semelhante a uma balsa de madeira idestrutivel, folhas de um material metálico que nada o conseguia cortar e uma pequena caixa-negra. Todas as outras histórias acerca da recolha de um disco intacto e de corpos de alienigenas no chão vieram depois e podem bem ser bastante suspeitas. Bill Moore* em pessoa disse-me que eram bastante questionáveis. O certo é que a Força Aerea não tinha conhecimento do acidente até ser informada por um agricultor e foram muito rápidos na recolha dos objectos e tudo fizeram para manter em segredo o caso assim que souberam. Isto sugere uma variedade de intrepetações que não envolvem vistantes espaciais. John Keel, um investigador experiente acredita que o objecto que se despenhou em Roswell era um balão FUGO. Ele declara que centenas de pessoas declararam quedas semelhantes noutras localizações que coincidem com o que foi recolhido em Roswell. Crianças de escolas de muitas areas foram avisados para não chegar perto dos balões caso encontrassem algum. Eu não acho este argumento muito convincente mas é-nos dado uma pista para algumas outras possibilidades. Roswell foi o local da primeira base da Força Aerea equipada com bombas atómicas. Se um tipo especial de balão ou “drone” designado para monotorizar radioactividade na atmosfera da area, voou sobre o Novo México, esse dispositivo pode bem ter caído durante uma tempestade. Dada a extrema sensibilidade de algo relacionado com a bomba ou com radioactividade na altura, então teria sido com alta-prioridade desencadeada uma acção top-secret para recuperar algum dispositivo perdido e tentar explicar de todas as maneiras: Como um balão metereológico, como um equipamento de testes de radar até como um disco-voador despenhado. Não seria muito dificil colocar um objecto de forma oval no deserto para dispersar as atenções dos destroços reais ou até espalhar uns quantos pequenos corpos a representar alienigenas mortos. A Força Aerea teve vários dias para o fazer. Será a misteriosa “equipa de arqueólogos” que esteve no local aquando da chegada da primeira companhia militar de recolha da Força Aerea e que nunca mais foi encontrada apesar de se ter realizado todos os esforços para os localizar, fosse na realidade pessoas especializadas para “plantar” o disco falso, os corpos falsos a milhas de distância do local primário da queda? Não me sinto especialmente impressionado que o material encontrado em Roswell fosse forte e quase indestrutivel, como foi testado pelos agricultores locais e alguns militares. Materiais que podem ser atingidos com um martelo sem se danificar e que no entanto se mantêm flexiveis e não ardem, não estão de maneira alguma além da tecnologia conhecida. Estou aborrecido , contudo, pelos alegados hieróglifos encontrados na balsa de madeira. Podiamos pensar que a Força Aerea pudesse ter pensado em algo melhor...”