11.11.06

What The Bleep..

What the Bleep do We Know? Gostei, vejam o documentário todo!

10.11.06

Crónica

Publiquei pela primeira vez um artigo de opinião na Revista Vigilia. Deu muito trabalho mas valeu a pena, agradecimentos ao Jefferson Martinho,o nosso "chess". http://www.vigilia.com.br/sessao.php?categ=2&id=826

8.11.06

Transmissão de dados pela luz visível

Investigadores japoneses estão a apostar na utilização da luz visível artificial para transmitir informações, uma tecnologia com forte potencial comercial que poderá, por exemplo, transformar postes de iluminação pública em emissores de mensagens multimédia. Embora a ideia de explorar a luz como veículo de sinais não seja nova, o projecto de usar a luz visível tem menos de cinco anos. «A luz é já usada diariamente há muito tempo por milhões de pessoas para transmitir dados. Por exemplo, quando um telespectador usa o infravermelho do telecomando para mudar de canal», explicou o professor Nakagawa, presidente do Consórcio Industrial para a Comunicação em Luz Visível (VLCC). Todavia, esse modo de transmissão utiliza a luz infravermelha, que fica no exterior do espectro visível pelo olhar humano. A ideia «luminosa» dos investigadores japoneses é explorar a luz gerada por um díodo (LED), semelhante ao existente nas lâmpadas de bolso ou nas luzes de sinalização, para transmitir dados. Trata-se de fazer piscar rapidamente esses LED em função do conteúdo a transmitir para veicular um sinal (texto, imagem, som, vídeo) que um terminal de recepção, por exemplo um telemóvel com câmara, poderá descodificar com a ajuda de um software especial. Comparada com as outras tecnologias de transmissão de informações, o recurso à luz visível oferece muitas vantagens, sublinham os cientistas. Permite, nomeadamente, subir a potência de iluminação para várias dezenas de watts, aumentando o alcance ou a rapidez da transmissão, sem perigo para os olhos, o que é impossível com o infravermelho. Por outro lado, ao contrário das tecnologias de transmissão sem fios como a Wifi, a luz visível não envolve riscos para a saúde. «Podemos usá-la em todo o lado, sem licenças de ocupação do espectro, incluindo nos hospitais», afirmam os defensores da luz visível. Para o vice-presidente do VLCC e professor da Universidade de Tóquio, Ken Sakamura, esta tecnologia representa um meio de oferecer de forma simples e segura novos serviços para «facilitar a vida das pessoas». Instalado nos escritórios, este sistema permitiria, por exemplo, difundir pelas lâmpadas do tecto informações para os computadores pessoais dos empregados sem passar por nenhuma rede com ou sem fios. Os investigadores imaginam também o uso de luzes de sinalização LED (mais económicas e de maior duração do que as lâmpadas) em grandes painéis para difundir informações sobre trânsito ou advertir os automobilistas para excessos de velocidade. O alcance de um feixe de luz LED, mesmo se emitido por uma pequena pilha de bolso, pode chegar a várias dezenas de metros, como o comprovou um engenheiro da Casio ao captar no solo, com uma câmara especial, um sinal emitido por uma lâmpada LED colocada a 250 metros de distância, no cimo de uma torre de Tóquio. Em termos de transmissão de dados, esta tecnologia permite alcançar velocidades extremamente elevadas. Diário Digital / Lusa

7.11.06

Ununóctio Ununóctio (do latim um, um, oito) é o nome provisório do elemento químico superpesado sintético de número atômico 118 (118 prótons e 118 elétrons). Seu símbolo químico provisório é Uuo. Ocupa o grupo 18 da tabela periódica juntamente com os gases nobres. Portanto, a previsão é que apresente propriedades químicas similares ao radônio. Por isso, também é conhecido pelo nome de eka-radônio. Provavelmente será o segundo elemento gasoso radioativo, e o primeiro gás com semicondutividade. História: Em 1999, pesquisadores do "Lawrence Berkeley National Laboratory" publicaram a descoberta dos elementos 116 e 118 em um artigo no Physical Review Letters. Um ano após publicaram uma retratação, depois que outros pesquisadores foram incapazes de duplicar os resultados. Em junho de 2002, o diretor do laboratório anunciou que a reinvindicação original da descoberta destes dois elementos tinha sido baseada nos dados produzidos peolo autor principal do relatório, "Victor Ninov". Em 10 de outubro de 2006, pesquisadores do Instituto Conjunto para Pesquisa Nuclear da Rússia e do Lawrence Livermore National Laboratory dos EUA anunciaram na Physical Review C que haviam detectado indiretamente o elemento 118 produzido por meio de colisões de átomos de califórnio e de cálcio. Os pesquisadores observaram o decaimento de três átomos, não os átomos em si. Observou-se uma meia-vida de 0,89 ms. O elemento 118 decai em elemento 116 por meio de decaimento alfa. Em segundos, o decaimento alfa subseqüente prosssegue até atingir o seabórgio-271, mais estável, com uma meia-vida de 2,4 min. Isto levará o decaimento alfa ao ruterfórdio-267, com uma meia-vida de 1,3 hora. "Ununóctio" é um nome sistemático, temporário, adotado pela IUPAC para o elemento 118. Curiosidade: No universo ficcional de Star Trek: The Next Generation, o episódio Rascals descreveu uma tabela trans-periódica contendo o elemento de número 118, denominado "Accurentum".
Um excelente artido de um colega do forum Vigilia: Triângulo das Bermudas e Hidrocarbonetos por "Hsette" O Triângulo das Bermudas é uma região do o Oceano Atlântico ao largo da Flórida onde se afirma que muitos navios e aviões desapareceram misteriosamente. Também conhecido como o Triângulo do Diabo, é limitado por Melbourne (Florida), Bermudas e Porto Rico. Tomando como referência o ano de 1973 a Guarda Costeira dos EUA respondeu a mais de 8.000 pedidos de ajuda. Os relatos dizem que mais de 50 navios e 20 aviões se perderam na zona, durante o ultimo século. Uma das explicações para o fenômeno no "Triângulo das Bermudas", e a mais aceita pela comunidade científica cita os hidratos de metano: uma súbita liberação de grande quantidade deste gás seria suficiente para afundar um navio. Já foram reportados acidentes aéreos envolvendo esta mesma liberação através de fendas na terra. Gênese e migração do metano O metano é o hidrocarboneto (carbono + hidrogênico) mais simples encontrado na natureza. Um átomo de carbono com quatro de hidrogênio. Acredita-se que vastas quantidades de metano se formem sob pressão no interior da Terra (manto), bem como de outros corpos celestes. A lista é grande: Marte, Júpiter, Marte, Saturno, Iapetus, Titã, Netuno, Tritão, Urano, Ariel, Miranda, Oberon, Titânia, Umbriel, Cometa Halley, Cometa Hyakutake, Traços de metano estão presentes na fina atmosfera da lua terrestre. Metano também é encontrado em nuvens interestelares. Outras fontes na Terra: decomposição de resíduos orgânico; fontes naturais (pântanos); extração de combustível mineral. A migração até níveis menos profundos ou na superfície é dada através de vulcões ou grandes estruturas geológicas (falhas), sobretudo nos limites de placas tectônicas. Por vezes o metano primordial é acompanhado de hélio e ou nitrogênio. Nas áreas vulcânicas o metano reage com o oxigênio formando o dióxido de carbono que é expelido pelos vulcões. Sabe-se que o fundo do oceano no Triângulo das Bermudas mantém grandes depósitos de gás metano. Triângulo X Metano Enquanto estudava estes hidratos gasosos, o Dr. Donald Davidson, um físico-químico canadense, propôs uma teoria que pode explicar os mistérios de desaparecimento de embarcações e aviões no local. O Dr. Davidson recebeu sua graduação de MSc em química pela Universidade de New Brunswick, e seu PhD pela Universidade de Marrom. Ele foi por muitos anos um químico membro do Conselho Nacional de Pesquisa em Ottawa, até sua morte em 1986. Sua teoria foi proposta em 1984. Sob enormes pressões e baixas temperaturas (como no fundo do mar), a água e as moléculas de gás formam hidratos gasosos. Estas combinações se assemelham ao gelo, mas, diferentemente do que ocorre na formação do gelo comum, as moléculas de água formam gaiolas que aprisionam moléculas de gás como as do metano. Os hidratos sólidos mantêm sua estabilidade até que certas condições, como temperaturas mais altas ou pressões mais baixas, causem sua decomposição. Esta decomposição lança quantias enormes de gás aprisionado. O desaparecimento de navios e aeronaves pode ser resultado destas explosões naturais de gases. Elas poderiam transformar o mar, de maneira muito breve e sem qualquer advertência, em uma massa de espuma que poderia afundar qualquer navio na área. Como o gás metano sobe, um avião que voa através dele sofreria panes no maquinário, ou pior: qualquer faísca do motor poderia transformar a aeronave em uma bola de fogo voadora. Quando Davidson propôs sua Teoria do Triângulo das Bermudas em 1984, a comunidade científica não a levou muito a sério. Porém, novas informações sobre explosões de gás que ocorrem naturalmente em hidratos (apresentados em uma reunião da Associação Americana para o Avanço de Ciência - American Association for the Advancement of Science, AAAS - em 1990), e os relatos de pilotos de aeronaves sobre jorros de água na superfície do oceano que poderiam ser resultantes destas explosões, prestam apoio à teoria do Dr. Davidson. O experimento Diante de tal evidência, pesquisadores passaram a questionar se isso, de alguma maneira, poderia afetar aviões que sobrevoavam a região. Para responder à questão, foi feito um experimento: investigadores recuperam o motor de um avião militar da década de 40 e o expõem a uma porcentagem de metano na atmosfera. Resultado: o motor deixa de funcionar quase imediatamente. Com esta nova evidência em mãos, eles passam, então, a acreditar que a presença repentina de metano na atmosfera pode facilmente afetar um avião que esteja voando a baixa altitude. Ou pior: qualquer faísca do motor poderia transformar a aeronave em uma bola de fogo voadora. Em outubro de 2003, o professor Joseph Monaghan e seu aluno David May, da Universidade Monash de Melbourne, na Austrália desenvolveram um modelo matemático confirmadndo a hipótese. O trabalho foi publicado no The American Journal of Physics. O modelo matemático é baseado nos princípios da dinâmica de fluidos, velocidade, pressão e densidade do gás e da água. O problema ocorre quando as bolhas chegam à superfície, já que se a embarcação não suporta as turbulências provocadas pela explosão das mesmas. Ao explodirem, as bolhas liberam grande quantidade de gás: um metro cúbico de hidrato de metano contém 160 vezes mais gás que o mesmo volume na superfície.