16.6.07

Cientistas conseguem transmitir electricidade sem fios

Na experiência, realizada por pesquisadores do MIT e relatada na revista científica Science, foi acesa uma lâmpada de 60W localizada a dois metros de distância da fonte de energia.

Segundo os cientistas, essa tecnologia, chamada de "WiTricity" em inglês (ou electricidade sem fio, em tradução livre), vale-se de elementos básicos da física e pode ser usada em outros aparelhos, como laptops.

Um futuro livre do emaranhado de fios e cabos necessários para ligar aparelhos electrónicos parece estar mais próximo. Cientistas americanos conseguiram transmitir com sucesso electricidade entre dois aparelhos sem o uso de cabos ou fios.

Na experiência, realizada por pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e relatada na revista científica Science, foi acesa uma lâmpada de 60W localizada a dois metros de distância da fonte de energia.
Segundo os cientistas, essa tecnologia, chamada de "WiTricity" em inglês (ou electricidade sem fio, em tradução livre), vale-se de elementos básicos da física e pode ser usada em outros aparelhos, como laptops.

"Não há nada nessa tecnologia que impedisse que fosse inventada 10 ou 20 anos atrás", afirmou o professor John Pendry, do Imperial College London, que assistiu aos testes.

O professor Moti Segev, do Israel Institute of Technology, considerou a experiência "realmente pioneira". A equipa de cientistas já havia desenvolvido uma teoria a respeito dessa tecnologia em 2006, mas esta foi a primeira vez que foram feitas experiências.

O sistema funciona criando um campo magnético entre duas bobinas de cobre, uma na fonte de energia e outra no aparelho electrónico (a lâmpada, no caso do experimento). A lâmpada foi acesa mesmo quando foram colocados objectos entre ela e a fonte de energia.

Segundo os pesquisadores, o sistema utiliza-se do princípio da ressonância, que faz com que um objecto vibre com a energia de uma determinada frequência.

Quando dois objectos têm a mesma ressonância eles trocam energia sem afectar os outros objectos ao redor. Na experiência foi explorada a ressonância de ondas electromagnéticas de baixíssima frequência.

De acordo com o professor Pendry, o uso de ondas electromagnéticas de baixa frequência também garante a segurança do sistema, que não apresenta riscos significativos à saúde humana.

Os cientistas chegaram a posicionar-se entre a fonte de energia e a lâmpada para provar que era seguro, apesar de ainda não se ter estudos sobre possíveis efeitos de longo prazo.


Fonte: Diário dos Açores

 

Rebaixado de novo

Rebaixado de novo, Plutão não é maior planeta-anão

EUA - Plutão, que já perdeu seu status de planeta integrante do sistema solar em 2006 e se tornou um "planeta-anão", acaba de ser relegado ao segundo lugar desta nova categoria, anunciaram astrônomos americanos nesta quinta-feira. A liderança fica com seu vizinho maior, Eris.

Depois do descobrimento de Eris, próximo a Plutão, em 2006, a União Astronômica Internacional (UAI) decidiu modificar a definição de um planeta do sistema solar e criar a categoria de planetas-anões, que estão nos confins do sistema solar, no cinturão de Kuiper.

Com a descoberta de Dysnomia, um satélite de Eris, Michael Brown e Emily Schaller, dois astrônomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia, puderam medir de maneira precisa a massa do Eris com ajuda do telescópio espacial Hubble. Eris tem aproximadamente 27% mais massa do que Plutão, segundo oe pesquisadores, que tiveram os trabalhos publicados na revista Science.