24.9.05

O meu coração treme qual frágil folha. Os planetas rodopiam nos meus sonhos. As estrelas comprimem-se contra a minha janela. Giro no meu sono. A minha cama é um cálido planeta. Marvin Mercer

22.9.05

Eclipse parte 2

Em relação ás perguntas que foram aqui feitas e que tenho recebido via mail em relação ao eclipse e á sua visualização aqui vai: (cliquem nas imagens para as ver em tamanho real)

O Maior dos últimos 100 anos.

ASTRONOMIA Maior eclipse solar dos últimos cem anos visível dia 03 O maior eclipse solar visível em Portugal nos últimos cem anos ocorrerá no próximo dia 03, quando se registar um alinhamento perfeito entre o Sol, a Lua e a Terra. O fenómeno ocorre por volta das 10 da manhã e será mais visível no norte do país. ( 20:26 / 21 de Setembro 05 ) Durante cerca de cinco minutos da manhã de 03 de Outubro, a Lua vai sobrepor-se totalmente ao Sol, ficando visível apenas um anel de luz em torno da Lua, razão por que se chama a este tipo de eclipse anular ou anelar. Será um eclipse anelar, o que acontece «sempre que há um alinhamento perfeito entre o Sol, a Lua e a Terra», explicou à Lusa Rosa Doran, do Núcleo Interactivo de Astronomia (Nuclio). De acordo com a especialista, este fenómeno «tem a ver com o facto de a Lua estar no ponto de órbita mais próximo da Terra», e assim, os diâmetros aparentes do Sol e da Lua vistos a partir do planeta são muito próximos. Contudo, o eclipse anular perfeito só será visível no norte do país, que será atravessada pela chamada «faixa de anularidade», embora o fenómeno seja visível, como eclipse parcial, em todo o país. A faixa de anularidade, ou faixa central, começa no Atlântico Norte, passa pelo Norte de Portugal, Espanha, Ilhas Baleares, e cruza o continente africano em direcção a sudeste, passando pela Argélia, Tunísia, Sudão, sudoeste da Etiópia, Quénia e extremo sul da Somália, terminando no Oceano Índico. Em Portugal, os distritos privilegiados são os de Braga, Vila Real, Viana do Castelo e sobretudo Bragança, situados dentro dessa estreita faixa de visibilidade ao longo da qual o disco lunar oculta o centro do disco solar. Quem estiver nesta zona pode observar durante perto de cinco minutos o auge do eclipse (por volta das 09:54), que começa às 08:38 e termina às 11:16, hora de Lisboa. Segundo Rosa Doran, «os eclipses em si não são fenómenos raros, já que ocorrem várias vezes por ano, o que é raro é acontecerem no mesmo local». O último eclipse anular em Portugal ocorreu em 1912 e o próximo só voltará a acontecer em 2028. Apesar de aconselhar toda a gente a observar o eclipse, de preferência a partir de Bragança, onde o Nuclio está a organizar uma série de eventos em torno do fenómeno, Rosa Doran recomenda vivamente o uso de óculos especiais para o efeito e alerta para o perigo de se olhar para o sol sem protecção. in TSF

O meu Livro

Comprei um livro, até aí nada de especial não fosse o caso de o livro ser uma preciosidade, no meu alfarrabista preferido na cidade do Porto, consegui arranjar um exemplar de " Ovni - Portas para o ano zero" de Raul Berenguel com prefácio do Dr.Joaquim Fernandes. O Livro é de 1978 e aborda sobretudo casos Portugueses, a quem o poder comprar aconselho vivamente. E com isto dei nome ao blog

A insustentável leveza do Pensamento

A insustentável leveza do Pensamento A maneira mais prática de vivermos é pensar "está tudo bem" porque realmente está, quer queiramos quer não, é uma espécie de designio Universal ao qual pensamos estar destinados , mas somos matéria, a mesma matéria da qual o Universo é feito, ao a conseguirmos guiar somos Deuses á nossa escala.

21.9.05

Tunguska

Semenow tinha um velho hábito: levantar-se de madrugada, preparar-se para as tarefas do dia na fazenda e, por fim, observar o horizonte, à espera do despontar do sol. Naquele dia, Semenow viu surgirem dois sóis no horizonte: Um deles terrivelmente mortal. Nâo muito longe de sua fazenda; o boiadeiro Luchektan começava a tanger 1 .500 cabeças de gado. Luchektan era de temperamento menos comtenplativo , e para ele o sol tinha uma finalidade meramente utilitária: servia para iluminar e aquecer a Terra. Mas um sol era mais do que suficiente; de bom grado teria dispensado o segundo.

Nenhum daqueles dois homens sabia - na verdade, ninguem sabia - que aquele segundo sol era algo tâo desconhecido quanto fatal. Tudo aconteceu rnuito rapidamente , naquela manhâ de 30 de junho de 1908, e como o agente causador do fenomeno nâo deixou qualquer vestígio, até hoje nâo se tem ainda a noção exata do que se passou naquela regiâo da Sibéria, entre os rios Tunguska e Lena.

Na ocasiâo - e por muito tempo - pensou-se que o local havia sido atingido por um meteoro pesando muitas toneladas. Já na década de 40 e nos anos 60, chegara-se à conclusâo de que nâo era um meteoro, mas também nâo se tinha qualquer eerteza sobre o que teria sido. Fosse o que fosse, ao atingir a Terra liberara energia superior à da mais destruidora bomba de hidrogênio. Atualmente se considera a hipótese de que naquele dia, nosso mundo tenha sido atingido apenas por um grâo de poeira cósmica, algo menor que a cabeça de um alfinete, mas de bilhôes de toneladas. Acrrdita-se que o estranho e ínfimo corpusculo nâo deixou vestígio porqu ao colidir com a Terra à velocidade de 40 mil quilometros horários , ele atravessou o planeta numa fração de tempo e saiu num ponto do Polo Norte rumando novamente espaço afora.

Em termos astronômicos, o fenomeno ---- qualquer que tenha sido --- foi tâo rápido e inconseqüente como se nâo tivesse acontecido . Em termos terrestres e principalmente humano, foi algo tâo terrífico que ainda hoje, passado quase setenta anos; continua deixando perplexo os que procuram entender o que aconteceu naquele dia .

Eram 7 horas da manhã , quando o fazendeiro Semenow, que contemplava o nascer do Sol, viu o céu se iluminar com uma luz fantasmagórica. Um calor sufocante o atingiu e ele ainda pôde ver um segundo sol cortando o céu a grande velocidade. 0 estranho astro desapareceu no horizonte e, antes que Semenow pudesse imaginar o que acontecia uma onda de ar quente o envolveu e o arrancou do solo; a sensaçâo, diria ele depois, era de que estava sendo consumido em chamas. Ao cair de novo no châo, perdeu os sentidos. Voltando a si, ainda atordoado e perplexo demais para pensar, olhou ao redor e levou outro susto: sua casa havia sido volatilizado, e toda a paisagem ao redor apresentava o aspecto de terra arrasada.

0 boiadeiro Luchektan tocava suas reses em meio da penumbra que se dissipava, para dar lugar ao sol que surgia. Subitamente o céu se iluminou, estranha e rapidamente demais para ser normal. Luchektan sentiu o calor de fornalha e a onda engolfante de ar quente. Antes de desmaiar, ainda viu um homem, seu cavalo, vacas e bezerros sendo arrastados. Depois, só havia devastação: algumas carcaças de gado jaziam entre os restos de vegetaçâo arrancada do solo e nada rnais; nenhum outro sinal de vida.

A 750 quilometros dalí , uma locomotiva pontilhava o ar com golfadas de fumaça e vapor, enquanto arrastava a cornposiçâo de passageiros, a maioria dos quais ressonando pesadamente depois de uma noite mal dormida. Alguns rnais despertos ouviram o rumor longinquo, abafado, indistinto. Notaram que o rumor aumentava rápidamente de intensidade; algo como o ribombar de um trovâo que viesse de encontro ao trem. Inesperadamente, os vidros das janelas quebraram- se, cortinas foram arrancadas dos suportes, a madeira estalou e partiu, o trem inteiro sacudiu, pessoas gritaram.

A onda de ar que arrasara a fazenda de Semenow e matara a boiada de Luchektan contiriuava se propagando e destruindo, com força ainda para arrancar dos trilhos um trem que trafegava a centenas de quiIometros do local onde surgiira. No caminho, ela foi secando a àgua de rios e riachos, e produziu um abalo subterrâneo que se propagou além dos limites da Sibéria e da Rússia e que foi registrado pelo sismógrafo de um observatório inglês a mais de 8 mil quilometros de distância. Paralelamente, o observatório astronômico de lrkutsk, situado na Sibéria a poucos quilometros da fronteira com a Mongólia, assinalou inexplicável alteração no campo magnético terrestre.

Cientistas se dirigiram ao local do impacto para examinar os destroços daquilo que seria um provável meteoro, e especialmente para exarninar o seu núcleo, que - acreditava-se - estaria enterrado muitos metros abaixo da cratera que forçosamente teria se formado no ponto de colisâo com a crosta terrestre. Decepçâo constrangedora: ao redor, num raio de 32 quilometros, a floresta ficara inteiramente calcinada e desaparecera todo e qualquer sinal de vida, mas nâo havia um único estilhaço de meteoro, e mais surpreendente ainda, nâo havia nenhuma cratera na area.

À falta de meihor explicaçâo, imaginou-se que o meteoro, ao se aquecer subitamente no atrito com a atmosfera densa, desintegrara-se antes de atingir o solo razão pela qual nâo teria ocorndo a colisão nem se formado a inevitável cratera. Mas outros contestaram esse argumento, afirmando que em tal hipótese, os fragmentos teriam se espalhados nas redondeza e teriam sido localizados, coisa que nâo aconteceu. Afinal, o que teria atingido a Terra naquele dia?

Se fosse um meteoro convencional, que tivesse deixado cratera todos demais vestigios de praxe , o caso teria sido academicamente estudado, catalogado e esquecido. Porém, o mistério que cercou o fenomeno serviu para aguçar a curiosidade dos cientistas, obrigando-os a queimar uma quantidade inusitada de fosfato, na tentativa de solucionar a questâo. Se nâo chegaram a uma conclusâo, pelo menos levantaram várias hipóteses e elaboraram muitas teorias a respeito do fenomeno.

Apesar de os indícios nâo ajudarem, no início prevaleceu a idéia que teria sido mesmo um meteoro agente causador dos danos e abalos naquele 30 de junho. Houve mesmo quem calculasse seu peso: 40 mil toneladas, nem um grama a rnenos Nos anos e décadas seguintes, porém , uma das principais teorias sobre o fenômeno foi a da antimatéria, ou do universo inverso, onde existiriam antiastros, cujos núcleos atômicos seriam identicos, mas opostos aos das galáxias. Nesse quadro, o que se chocou com o solo siberiano, naquela ocasião, não foi um bólido de estrutura atômica conhecida, mas um pequeno fraguemento de antimatéria, possivelmente tamanho de uma bola de pingue-pongue.

0 contato do fragmento de antimatéria com a superfíce terrestre teria provocado imensa explosâo, que liberou energia superior a qualquer bomba então conhecida. Essa teoria, lançada em meados da década da passada pelos físicos C. Atluri e Clyde Cowan, pareceu fantástica entâo, mas nâo tanto quanto à lançada no final de 1976 pelos cientistas soviéticos Vladimir Stulov e Georgi Petrov. Segundo eles, o misterio fenomeno siberiano foi provocado por uma gigantesca bola de neve, remanescente do núcleo de um cometa.

0 bólido de neve, desenvotvendo uma velocidade de 40 mil quilometros horários, penetrou na atmosfera terrestre e, graças à sua baixíssima temperatura, manteve-se incolume até chegar à altitude de 80 quilometros. A partir daí, à medida que o caía, maior se tornou o atrito corn as camadas mais densas de ar, produzindo uma coluna incandescente. Por fim, o rápido e intenso aumento de calor provocou a desintegração da esfera de gelo; resultando uma explosâo tâo potente que arrasou toda a espécie de vegetação num raio de dezenas de quilometros, produziu danos a centenas de quilometros e foi ouvida em regiões muito distantes.

Mais recente que a teoria da bola de neve a do "buraco negro" , apresentada pelos físicos norte-americanos A. A. Jackson e Michael Ryan Jr., ambos da Universidade do Texas. 0 grande problema dessa tese é que a ciência nâo sabe o que são os chamados "buracos negros" existentes no céu. Tudo o que existe até agora sobre esse fenômeno sideral sâo conjecturas.

Explicar o incompreensível por meio de algo desconhecido nâo faz sentido. Aliás, na própria palavra buraco está implícita a idéia de inexistência. Entâo, nosso planeta teria sido atingido por algo que nâo existe? "Buraco negro" é uma regiâo do céu onde aparentemente nâo existe nada, exceto a tal negritude que lhe dá o nome, mas de onde ; provem poderosas emissões de raios X perfeitamente captáveis na Terra. Várias hipóteses têm sido levantadas na tentativa de explicar o que sejam esses pontos do espaço. Segundo uma delas, os "buracos negros" sâo astros constituídos por antimatéria de estrutura nuclear inversa à da matéria comum, o que os torna invisiveis aos nossos olhos. Se isso for correto estaria certa a teoria de Atluri e Cowan de que a desintegraçâo de um corpo sideral de antimatéria ocorrida em era remota teria lançado fragmentos por todo o espaço, um dos quais acabou se chocando com a Terra.

De acordo com outra hípotese, os "buracos negros" sâo corpos celestes formados de uma mátéria tão densa e tâo extraordinariamente brilhante que os seus raios estarianü situados numa faixa nâo perceptível aos nossos olhos . Daí a razâo pela qual, nos pontos do espa,co ocupados por eles; tem a impressâo de que há uma espécie de vácuo ou buraco. Impressão falsa, corno o demonstram fortes ondas de rádio procedente desses pontos . Os físicos Jackson e Ryan Jr. inclinam-se por ess teoria ao dizer que o vale entre as bacias do Tunguska e do Lena teria sido atingido por um fragmento de "buraco negro" menor que a cabeça de um alfinete, mas pesando bilhões de toneladas em virtude de sua densi dade.

Esse micrometeoro, ao penetrar na atmosfera terrestre, teria provocado ondas de choque e produzido uma coluna incandescente e azulada extremamente quente, ao se deslocar È velocidade de 40 mil quilômetros por hora. Simples grâo de poeira cósmica, penetrou no solo sem deixar vestígio, atravessou o planeta e continuou sua viagem sem rumo e sem fim pelo universo. Segundo os físicos americanos, nâo foi o impacto com o solo que cau sou o cataclismo e sim a deflagração de ondas de choque decorrentes do aquecimento súbito da atmosfera no ponto em que surgiu a coluna ígnea gerada pelo deslocamento do corpúsculo.

Teoria ousada, sem dúvida, mas não destituida de fundamento Para apoiá-la, os dois cientistas estudaram os depoimentos de testemunhas da época: Velhos moradores de Tunguska recordararn-se de que naquela manhã tiveram sua atençâo despertada põr uma sucessão de explosões vindas do céu. Olhando para cima, virarn uma longa e fina coluna de fogo ázulado riscando o firmamento de alto a baixo, ao mesmo tempo que um trovão intermitente e profundo parecia abaIar o próprio mundo. Até que a faixa incandescente atingiu a Terra em algum ponto além do horizonte, deixando atrás de si a terra queimada e arrasada.

Ao lado dessas teorias , todas plausiveis embóra discutíveis; há os que vêem naquele fenôrneno nada mais do que uma explosáo nuelear; de potência ignorada, na época como agora. Acontece que a primeira bomba atômica construída pelo Homem explodiu à 16 de julho de I945, ou seja, 37 anos depois e, ainda assim, a energia liberada peto artefato deflagrado em Alamogordo, nos Estados Unidos, equivalia a 20 mil toneladas de dinamite, bem inferior à explosão ocorrida em Tunguska.

A conclusão é inevitável: se o fenômeno observado naquela regïão siberiana foi o resultado de uma deflagração nuclear, tem-se necessáriamente de admitir que esta terá sido provocada por uma inteligência extraterrestre. Mas por quem e por quê? Duas hióteses procuram explicar o que teria ocorrido. Uma delas, apresentada pelo professor Liapunov, da União Soviética, diz que um aparelho vindo de outro planeta, impulsionado a energia nuclear, teria sofrido uma pane, se desgovernado e precipitado a uma velocidade vertiginosa, provocando a incandescência da nave pelo atrito com a atmosfera . Não se encontrou nenhum vestígio na área por que o combustível atomico se desintegrou ao explodir ao choque contra o solo, volatilizando aparelho e tripulantes.

A segunda hipótese , recebida com reservas mesmo pelos que defendem a existência de seres extra-terrenos inteligentes, afirma que o estranho objeto que explodiu na Terra foi urn míssel disparado de outro planeta, acidental ou propositadamente.

Bomba atômica fabricada na Terra, aparelho acidentado ou míssil extraterrestres , a hipótese de explosão nuclear ganhou certo peso depois que pesquisas realizadas por cientistas norte-americanos , em meados da década passada, revelaram que , após a explosão de 1908 , houve um aumento elevado de radioatividade na atmosfera, conforme análises feitas em amostras vegetais da época. Mas nem isso leva a uma conclusão definitiva.

E a duvida permanece: cometa , meteoro , particula de anti-matéria, "buraco negro", disco voador , ou o quê?

Por enquanto, só uma certeza : alguma coisa explodiu na Terra naquela manhã de 1908 e até hoje ninguém sabeo o que foi.

Diga-se que vêm a propósito a seguinte noticia em http://www.tsf.pt/online/ciencia/interior.asp?id_artigo=TSF153216

CIÊNCIA Descobertos destroços de nave extra-terreste, segundo russos Cientistas russos afirmam que encontraram os destroços de uma nave espacial extra-terrestre que se despenhou em 1908 em Tunguska, na Sibéria, anunciou quarta-feira à noite a agência noticiosa Interfax. ( 10:19 / 12 de Agosto 04 )

Os cientistas, ligados ao Fundo do Fenómeno Espacial de Tunguska, encontraram também no local uma pedra de 50 quilos que levaram para análise em Krasnoyarsk, na Sibéria.

O cataclismo de Tunguska, ocorrido numa zona desértica da Sibéria, continua a constituir um dos maiores mistérios científicos do século XX.

A 30 de Junho de 1908, o que se julga ter sido um meteorito explodiu a alguns quilómetros de Tunguska, provocando uma onda de choque sentida em centenas de quilómetros em redor e desvastando uma zona de dois mil quilómetros quadrados de floresta siberiana.

A natureza exacta do corpo que explodiu e a sua origem continuam um verdadeiro mistério.

(fonte agência lusa)

Ruinas de Delingha

CHINA

Ruínas extraterrestres analisadas com dinheiros públicos Cientistas chineses vão analisar ruínas de construções que se pensa terem sido efectuadas por extraterrestres, na cidade de Delingha (Tibete), naquela que será a primeira investigação deste tipo financiada pelas autoridades de Pequim.

11:20 20 de Junho 02

«A única investigação anteriormente efectuada sobre as ruínas de Delingha comprovou que oito por cento dos materiais utilizados nas construções são de origem desconhecida», assinalou Liu Shaoli, cientista responsável pelo estudo.

As ruínas que vão ser agora analisadas pertencem a três construções piramidais com cerca de 50 metros de altura, erigidas na beira de um dos dois «Lagos dos amantes», um de água salgada e outro de água doce, situados no sopé do monte Baigong, a 40 quilómetros da cidade de Delinghua.

«A hipótese de que se trata de vestígios extraterrestres tem fundamento e vamos comprová-la através de métodos científicos», acrescentou o investigador.

Na parte frontal de uma das pirâmides, a mais alta de todas, existe uma cova com seis metros de profundidade e das três construções saem tubos que mergulham no lago.

As análises anteriores comprovaram, além do material desconhecido, a existência de dióxido de silício e óxido de cálcio, resultantes da interacção prolongada entre ferro e partículas de pedra.

A zona, situada a uma grande altitude, é famosa na China pela sua atmosfera límpida, tendo a Academia das Ciências chinesa construído a cerca de 70 quilómetros o Observatório da Montanha Púrpura.

(in TSF)