1.12.05

1º Dezembro

Comemora-se hoje a (re)indepência de Portugal aos Espanhóis, chove torrencialmente, um disco comprado ontem do David Bowie ao vivo numa bootleg de 1968, depois de ler as últimas da conferência de Imprensa da ESA com novidades vindas do planeta Vermelho, deixo o tema : Space Oditý Ground Control to Major Tom Ground Control to Major Tom Take your protein pills and put your helmet on Ground Control to Major Tom Commencing countdown, engines on Check ignition and may God's love be with you Ten, Nine, Eight, Seven, Six, Five, Four, Three, Two, One, Liftoff This is Ground Control to Major Tom You've really made the grade And the papers want to know whose shirts you wear Now it's time to leave the capsule if you dare This is Major Tom to Ground Control I'm stepping through the door And I'm floating in a most peculiar way And the stars look very different today For here Am I sitting in a tin can Far above the world Planet Earth is blue And there's nothing I can do Though I'm past one hundred thousand miles I'm feeling very still And I think my spaceship knows which way to go Tell my wife I love her very much... she knows Ground Control to Major Tom Your circuit's dead, there's something wrong Can you hear me, Major Tom? Can you hear me, Major Tom? Can you hear me, Major Tom? Can you.... Here am I floating round my tin can Far above the Moon Planet Earth is blue And there's nothing I can do. ;)

Falha no 'Big Bang' apresenta um grande mistério

Experiência conduzida por cientistas dos EUA não confirma a teoria Experiência de colisão de átomos deixou os físicos confusos com as teorias existentes sobre os momentos que se seguiram ao ‘Big Bang’, que os cientistas dizem ter criado o universo. Pesquisadores conduziram a experiência ao longo de três anos no Departamento de Energia do Laboratório Nacional Brookhaven, em Long Island, Nova York. Milhares de colisões de átomos de ouro ocorreram na instalação do Colisor Relativístico de Íons Pesados do laboratório. A meta era criar um gás com carga com mais de 1 trilhão de graus, até 150 mil vezes mais quente que o núcleo do Sol. Este era o clima que os cientistas imaginavam que se seguiu ao Big Bang. Em vez disso, as colisões criaram bolas de fogo do tamanho de uma ponta de alfinete com matéria que se comportava como um líquido em alta temperatura, em vez de um gás, durante sua existência infinitesimalmente breve, informou a equipe na segunda-feira. ‘É um grande enigma e uma grande surpresa’, disse Dmitri Kharzeev, de Brookhaven. Os resultados serão relatados em um encontro da Sociedade Americana de Física, em Tampa, e serão publicados na revista ‘Nuclear Physics A’. Os físicos esperam que, compreendendo o comportamento às vezes inesperado das partículas fundamentais em temperaturas muito altas, eles poderão desvendar as regras que governam todas as condições. A experiência do Big Bang foi uma colaboração de quatro equipes de cientistas e reuniu resultados de experiências separadas de detecção de partículas. Centenas de pesquisadores estiveram envolvidos. Seus resultados anteriores sugeriram que as colisões atômicas criaram uma mistura primordial conhecida como plasma ‘quark-glúon’. Mas em vez de se comportar como um gás com carga, ou plasma, e se mover em caminhos independentes, as partículas subatômicas dentro das colisões se moveram coletivamente em resposta à variações de pressão, como os líquidos. ‘O fato de poderem extrair destas colisões vislumbres de como esta matéria se comporta é um grande sucesso por si só’, disse o físico Hans Georg Ritter, do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, na Califórnia. Quarks e glúons são subpartículas dentro de prótons e nêutrons, que são os blocos de construção dos átomos. Desde o resfriamento que se seguiu ao Big Bang, 13,7 bilhões de anos atrás, estas subpartículas geralmente nunca são vistas liberadas de prótons e nêutrons. Elas estão presas dentro destas partículas por fortes forças atômicas. Tentando duplicar os momentos que se seguiram ao Big Bang, os cientistas usaram as colisões de alta energia entre átomos pesados de ouro para separar quarks e glúons de seus contêineres de prótons e nêutrons. Os cientistas esperavam misturá-los como um gás contínuo, com carga, mas parece que isto não aconteceu. Alguns poucos observadores expressaram temor de que a colisão dos átomos poderia criar versões em miniatura de estrelas em colapso – buracos negros minúsculos que consumiriam Long Island, disse Sam Aronson, de Brookhaven. ‘Mas está bem claro que isto não aconteceu.’ Em vez disso, a equipe ficou com uma descoberta intrigante que eles dizem que afetará a forma como a física considera os primeiros momentos do Big Bang. Kharzeev disse que os físicos ainda estão ponderando como o universo inicial realmente se desenvolveu se a matéria se comportou como líquido em vez de gás. As partículas pós-colisão agiram como líquidos ‘perfeitos’, que agem quase uniformemente em concerto e dissipam calor rapidamente. Os pesquisadores estão tentando conciliar seus resultados com o comportamento da bola de fogo primordial, que durou 380 mil anos após o Big Bang. Em 2003, a sonda WMAP detectou a assinatura desta bola de fogo nas microondas da radiação cósmica de fundo que toma todo o céu. Além disso, a descoberta de que as colisões da equipe de pesquisa produziram um líquido perfeito em vez de um gás é particularmente intrigante, sugeriram os pesquisadores, porque combina com alguns aspectos da teoria das cordas. Esta é uma explicação da física fundamental que trata as partículas físicas como minúsculas cordas em vez de objetos como pontos, e incorpora líquidos perfeitos. A teoria das cordas aspira se tornar uma ‘teoria de tudo’ que unifica todas as forças da natureza, disse o físico Dam Thanh Son, da Universidade de Washington, que não fez parte da equipe de pesquisa. Ele disse em um e-mail que os resultados ‘nos ajudarão a descobrir a profunda ligação entre o mundo real e a teoria das cordas’, disse ele. ‘Isto seria fantástico.’ Apesar do sucesso das experiências, cortes de verbas no Departamento de Energia provavelmente reduzirão o tempo de operação do programa de 30 semanas para 12 semanas no próximo ano, disse Aronson. ‘Será um duro golpe na produtividade do programa, mas nós prosseguiremos.’ (Tradução: George El Khouri Andolfato) (USA Today, Uol.com/Mídia Global, 22/4)

4.11.05

Buraco negro no meio da Via Láctea Um grupo de cientistas chineses conseguiu observar, através de avançados radiotelescópios, o que parece ser um «enorme buraco negro» no meio da Via Láctea, informa esta quinta-feira a revista britânica Nature. ( 14:45 / 03 de Novembro 05 ) Até agora os astrónomos sabiam da existência de um objecto de grandes dimensões na nossa galáxia, mas desconheciam se era um buraco negro ou uma massa de resíduos estelares. Mediante dez radiotelescópios localizados em vários locais dos Estados Unidos, cientistas do Observatório Astronómico de Xangai obtiveram imagens que indicam que o objecto conhecido como Sagitário A (Sgr A) «é um buraco negro massivo», isto é, uma região espacial com tal força de gravidade que nem sequer a luz lhe escapa. Através da observação das suas emissões radiais conseguiram medi-lo com relativa precisão, tendo concluído que «é tão grande como a órbita da Terra no seu trânsito em volta do Sol», uma dimensão mesmo assim muito inferior à estimada anteriormente. No entanto, tem uma massa equivalente à de quatro milhões de sois, segundo disse à revista o astrónomo Zhi-Qiang Shen. Os cientistas usaram na sua exploração a técnica conhecida por VLBI ("Very Long Baseline Inteferometry"), que consiste em utilizar vários radiotelescópios para formar uma antena gigante capaz de captar ondas de rádio.

25.10.05

A primeira missão europeia a Vénus, o segundo planeta mais perto do Sol e o mais parecido com a Terra, parte para o espaço na próxima semana, anunciou esta quinta-feira a Agência Espacial Europeia (ESA).
( 14:27 / 20 de Outubro 05 )
Trata-se da sonda Vénus Express, que será lançada por um foguetão russo Soyuz do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, às 04:43 TMG (05:43 em Lisboa) da próxima quarta-feira. O custo da missão é de 220 milhões de euros e a sua chegada a Vénus está prevista para Abril de 2006, segundo a ESA. Portadora de sete instrumentos de observação, a sonda pesa 1.270 quilos e deverá orbitar durante 500 dias o "planeta irmão" da Terra, com o qual se assemelha em idade, tamanho, massa e composição. Grande parte das diferenças entre os dois planetas reside no facto de Vénus se encontrar mais perto do Sol do que a Terra, do qual recebe por isso mais radiações e mais partículas. O principal objectivo da missão é estudar a atmosfera de Vénus, muito densa e quente, constituída quase totalmente por dióxido de carbono (96 por cento), mas também por azoto, dióxido de enxofre e vapor de água - explicou Francis Rocard, responsável pela exploração do sistema solar no Centro Nacional de Estudos Espaciais, em França. Vénus demora 243 dias a efectuar uma rotação sobre si próprio, no sentido inverso ao da Terra, e leva 225 a dar uma volta completa ao Sol, condições de rotação consideradas lentas e que contrastam com os ventos ciclónicos registados à sua superfície. O planeta, coberto de nuvens, esconde ainda muitos enigmas, como a juventude dos elementos constitutivos do solo, assinalam os investigadores. Observações anteriores já permitiram observar crateras de vulcões, mas não foi possível determinar se estão ou não activos. A missão Vénus Express "dará elementos de resposta" à interrogação dos cientistas sobre a eventual presença de oceanos à superfície do planeta nos seus inícios, explicou outro investigador envolvido no projecto, Jean-Loup Bertaux, do Centro Nacional de Investigação Científica de França. O vapor de água que se encontra actualmente na atmosfera corresponderia, sob forma líquida, a uma camada de água de «30 centímetros de espessura em toda a superfície» do planeta, acrescentou. Outra modelização baseada na abundância de deutério (água pesada) nessa atmosfera indica que poderia ter existido no passado uma camada de água de 45 metros de profundidade, referiu o cientista. O estudo da atmosfera venusiana poderá ainda ajudar a compreender «a física do efeito de estufa, em particular das nuvens», o que contribuiria para aperfeiçoar os modelos terrestres. Esta primeira missão europeia a Vénus ocorre após três dezenas de viagens àquele planeta por soviéticos e norte-americanos, a última das quais, há 15 anos, só pôde observar o planeta durante algumas horas. Além da França, a missão conta com a participação de Itália, Bélgica, Alemanha, Áustria, Suécia e Estados Unidos.

18.10.05

A Teoria da Decepção

OS EFEITOS ESPECIAIS VÊM DE LONGE Durante a Primeira Guerra Mundial, os alemães usaram de um efeito especial, construído com fumaça artificial e nele projetaram uma imagem da Virgem Maria, os braços abertos pedindo paz. O fito: confundir os franceses e cristãos, era como se a Virgem lhes pedisse - não matem os alemães, são também filhos queridos. Obtiveram algum sucesso. Aprendida a lição, na 2º Guerra Mundial, os americanos usavam "inocentemente" estrelas de cinco pontas nos seus aviões e textos esotéricos atirados dos céus atingindo as crendices supersticiosas dos alemães e os atemorizando a ponto de acontecerem atos de covardia, segundo os pesquisadores Louis Pawells e Jacques Bergier, que viveram esta guerra (Bergier esteve preso em um campo de concentração alemão, em território francês). O grande problema, inicialmente, com este tipo de Mensageiros da Decepção (título de um livro de Jacques Vallee), era o de que as imagens apareciam "chapadas". Hoje, surgem perfeitas e às vezes são hologramas como o da Princesa Léia em Guerra nas Estrelas, pairando nos ares como um beija-flor. Todas estas aparições surgem envoltas em luzes e fumaça, que cegam os videntes e os impedem de enxergar de onde vêem as aparições, ou seja: do PROJETOR DE IMAGENS. Jacques Vallee propõe uma questão: "Suponha que você é um guarda destacado para a segurança de parte do perímetro de uma Base de Mísseis. Você está preparado para receber um inimigo que poderá roubar coisas importantes, segredos de guerra, material nuclear, ou, simplesmente testar as defesas. De repente, surge um helicóptero sem iluminação, voando baixo, vem na sua direção. O que você faz?" A resposta é lógica: você responderá automática e instintivamente: Eu atiro nele! E se você for católico e vir, ao invés de um helicóptero, a Virgem Maria lhe atirando pétalas

SETI Express

SETI Express, um sonho de estudantes europeus, pronto a ser lançado
17 Outubro 2005 Mais de 300 estudantes de toda a Europa trabalharam em conjunto com o mesmo objectivo: construir um satélite e lançar este sonho em órbita. O primeiro satélite concebido por estudantes, SSETI Express, como é conhecido, será lançado na próxima sexta-feira, dia 27 de Outubro, às 06:52:26 GMT (7:52:26 hora local de Portugal Continental). A Student Space Exploration and Technology Initiative (SSETI) foi criada pelo Departamento de Educação da ESA em 2000, com a finalidade de envolver activamente estudantes europeus em verdadeiras missões espaciais. O objectivo é oferecer aos estudantes experiência prática e motivá-los para trabalhar nos campos da ciência e tecnologia espacial, assegurando assim a existência futura de uma workforce eficiente e talentosa.
SSETI workshop
Workshop SSETI
O objectivo final do Programa SSETI é transformar-se numa rede de suporte e ajuda para todos os estudantes da área das ciências espaciais em toda a Europa, enfatizando e dando prioridade à sua participação hands-on em missões espaciais reais, incluindo micro-, nano- e pico-satélites, e envolvendo vários tipos de payload.

O objectivo do Programa SSETI é conseguido através do trabalho que os estudantes desenvolvem em equipa, como projectos específicos para satélites, sob a liderança do Departamento de Educação da ESA (gestão e coordenação técnica) e com o apoio de muitos peritos da ESA e da indústria.

No entanto, o entusiasmo e as competências dos estudantes não são suficientes para colocar um satélite no espaço. É impossível alcançar sucessos sem seguir procedimentos rigorosos e um excelente trabalho de equipa… mas como é que isto foi possível existindo milhares de quilómetros entre as 23 universidades dos 13 países onde vivem os estudantes?

António Rui Melro
António Melro, aluno da FEUP
Foi criado um website com ferramentas específicas de comunicação através da Internet, as quais se revelaram extremamente eficientes mantendo a coerência e o contacto permanente entre as equipas de estudantes. Todo o trabalho foi coordenado usando uma sala de chat, um newsgroup e um servidor FTP. De seis em seis meses os grupos foram-se encontrando em workshops. Os workshops constituíram antes de mais uma óptima oportunidade para os estudantes se encontrarem e conhecerem, facilitando uma interacção rápida e eficiente em questões técnicas, e também uma oportunidade destes se encontrarem com especialistas da ESA para efectuar revisões nos procedimentos e receber conselhos relativamente a etapas futuras.

O SSETI Express foi desenvolvido num tempo recorde - demorou pouco mais de um ano a ser desenvolvido, construído e testado.

A Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e os alunos do Departamento de Engenharia Mecânica desempenharam um papel muito importante na realização deste projecto. Todo o cálculo estrutural e estudo de configuração do satélite foi realizado por alunos de Engenharia Mecânica nos últimos 3 anos recorrendo a modelos de Elementos Finitos e à ajuda preciosa do Prof. Pedro Camanho e dos peritos da indústria e da Agência Espacial Europeia.

Na FEUP, existem quatro grupos de trabalho envolvidos em todos os projectos do Programa SSETI Express, ESEO e ESMO. Três desses grupos estão, ou estiveram no caso do SSETI Express, envolvidos na análise estrutural e estudo de configuração para cada missão. Os alunos envolvidos nesses grupos de trabalho são todos alunos de Engenharia Mecânica. Um quarto grupo de alunos, todos de Engenharia Electrotécnica e de Computadores, trabalha no Computador de Bordo para o ESMO.

Um dos estudantes da FEUP que participa no projecto SSETI é António Rui Melro. No início de 2004, então aluno do último ano de Engenharia Mecânica, António Rui Melro participou nas reuniões de arranque do projecto SSETI e ficou responsável pela análise estrutural e estudo de configuração.

Foi publicada uma entrevista a este estudante português no site SSETI da ESA. Se a quiser ler clique aqui.

SSETI Express - moving the spacecraft
SSETI
No IST, um grupo de alunos está a desenvolver o sistema de determinação e controlo da atitude para o satélite ESEO. Recentemente, este grupo participou no Student Parabolic Flight Campaign organizado pelo Departamento de Educação da ESA onde testou a roda de inércia que neste momento está a desenvolver como parte do sistema de controlo de atitude.

Se estiver interessado em assistir a uma retransmissão do lançamento em directo no próximo dia 30 de Setembro, a FEUP organiza um evento de retransmissão do lançamento em directo, aberto ao público, a partir das 7h30 na sala I-105.

Este evento será acompanhado por uma exposição, onde será mostrado o que tem vindo a ser realizado na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEU

11.10.05

A Galáxia Fantasma

Uma equipa de astrofísicos da Universidade de Cardiff ( País de Gales, Reino Unido),descobriu uma espécie de galáxia invisível. Foi a primeira vez que se detectou um objecto cósmico inteiramente composto por matéria exótica ou escura. Os astrofísicos definem-no como uma área do Universo com uma grande quantidade de matéria em rotação, o que faz recordar uma galáxia. No entanto, o objecto não contém estrelas visíveis pelos telescópios ópticos convencionais. Sem astros emissores de luz, semelhante objecto só poderia ser detectado por radiotelescópios, como sucedeu neste caso. Para já, a galáxia fantasma foi baptizada com o nome de Virgo HI21. Encontra-se a cerca de 50 milhões de anos.luz da Terra e contém uma grande quantidade de hidrogénio, cuja massa equivale a cem milhões de estrelas como o nosso Sol. Os astrofísicos descobriram a verdadeira natureza da galáxia Virgo HI21 depois de investigarem a sua velocidade de rotação, que não corresponde à massa de hidrogénio observada, mas a uma quantidade mil vezes superior, que seria a presumível e esquiva matéria escura.

Cryosat

Satélite europeu Cryosat cai após lançamento
O satélite meteorológico europeu Cryosat, lançado este sábado para o espaço pela Agência Espacial Europeia num foguetão russo, despenhou-se no mar, próximo do Pólo Norte. O principal objectivo do aparelho era medir a diminuição das massas de gelo nos pólos.
( 22:55 / 08 de Outubro 05
Esta é a odissea espacial, feita de sucessos e desgostos, a ESA têm feito um trabalho fantástico na descoberta de novas fronteiras, desta vez correu mal, mas para o bem da humanidade não podem desistir, a Europa finalmente alcançou a NASA e o espaço está ao nossoa alcance, paciência, não desistam continuem a fazer sonhar todo um planeta.

3.10.05

Terceiro "turista espacial" a bordo do foguetão Soyuz
O "turista espacial" norte-americano Greg Olsen e os seus companheiros de tripulação, o russo Valeri Tokarev e o norte-americano William McArthur, partiram para o espaço a bordo num foguetão Soyuz, em direcção à Estação Espacial Internacional (EEI).
O lançamento, sem problemas, registou-se no Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão. A chegada à Estação Espacial Internacional está prevista para segunda-feira, depois de uma fase de adaptação dos três elementos da tripulação aos efeitos da ausência de gravidade. Greg Olsen, um homem de negócios milionário norte-americano, de 59 anos, tornou-se no terceiro "turista espacial" da História, depois do norte-americano Dennis Tito (2001) e do sul-africano Mark Shuttleworth (2002). Os seus companheiros de tripulação vão render na EEI o russo Serguei Krikalev e o norte-americano John Philipps, que ali permanecem desde 17 de Abril. O regresso de Olsen e dos novos dois companheiros de viagem está previsto para 11 de Outubro.

27.9.05

Acesso ao Acaso

O teologo abandona-se à tarefa agradável de descrever a religião como ela desceu do Céu, revestida da sua pureza inata. Um dever mais melancólico é imposto ao historiador. Ele tem a obrigação de descobrir a mistura inevitável de erro e corrupção que ela contraiu numa longa residência na Terra, entre uma fraca e degenerada raça de seres.
Edward Gibbon Declínio e Queda do Império Romano, XV Posted by Picasa

24.9.05

O meu coração treme qual frágil folha. Os planetas rodopiam nos meus sonhos. As estrelas comprimem-se contra a minha janela. Giro no meu sono. A minha cama é um cálido planeta. Marvin Mercer

22.9.05

Eclipse parte 2

Em relação ás perguntas que foram aqui feitas e que tenho recebido via mail em relação ao eclipse e á sua visualização aqui vai: (cliquem nas imagens para as ver em tamanho real)

O Maior dos últimos 100 anos.

ASTRONOMIA Maior eclipse solar dos últimos cem anos visível dia 03 O maior eclipse solar visível em Portugal nos últimos cem anos ocorrerá no próximo dia 03, quando se registar um alinhamento perfeito entre o Sol, a Lua e a Terra. O fenómeno ocorre por volta das 10 da manhã e será mais visível no norte do país. ( 20:26 / 21 de Setembro 05 ) Durante cerca de cinco minutos da manhã de 03 de Outubro, a Lua vai sobrepor-se totalmente ao Sol, ficando visível apenas um anel de luz em torno da Lua, razão por que se chama a este tipo de eclipse anular ou anelar. Será um eclipse anelar, o que acontece «sempre que há um alinhamento perfeito entre o Sol, a Lua e a Terra», explicou à Lusa Rosa Doran, do Núcleo Interactivo de Astronomia (Nuclio). De acordo com a especialista, este fenómeno «tem a ver com o facto de a Lua estar no ponto de órbita mais próximo da Terra», e assim, os diâmetros aparentes do Sol e da Lua vistos a partir do planeta são muito próximos. Contudo, o eclipse anular perfeito só será visível no norte do país, que será atravessada pela chamada «faixa de anularidade», embora o fenómeno seja visível, como eclipse parcial, em todo o país. A faixa de anularidade, ou faixa central, começa no Atlântico Norte, passa pelo Norte de Portugal, Espanha, Ilhas Baleares, e cruza o continente africano em direcção a sudeste, passando pela Argélia, Tunísia, Sudão, sudoeste da Etiópia, Quénia e extremo sul da Somália, terminando no Oceano Índico. Em Portugal, os distritos privilegiados são os de Braga, Vila Real, Viana do Castelo e sobretudo Bragança, situados dentro dessa estreita faixa de visibilidade ao longo da qual o disco lunar oculta o centro do disco solar. Quem estiver nesta zona pode observar durante perto de cinco minutos o auge do eclipse (por volta das 09:54), que começa às 08:38 e termina às 11:16, hora de Lisboa. Segundo Rosa Doran, «os eclipses em si não são fenómenos raros, já que ocorrem várias vezes por ano, o que é raro é acontecerem no mesmo local». O último eclipse anular em Portugal ocorreu em 1912 e o próximo só voltará a acontecer em 2028. Apesar de aconselhar toda a gente a observar o eclipse, de preferência a partir de Bragança, onde o Nuclio está a organizar uma série de eventos em torno do fenómeno, Rosa Doran recomenda vivamente o uso de óculos especiais para o efeito e alerta para o perigo de se olhar para o sol sem protecção. in TSF

O meu Livro

Comprei um livro, até aí nada de especial não fosse o caso de o livro ser uma preciosidade, no meu alfarrabista preferido na cidade do Porto, consegui arranjar um exemplar de " Ovni - Portas para o ano zero" de Raul Berenguel com prefácio do Dr.Joaquim Fernandes. O Livro é de 1978 e aborda sobretudo casos Portugueses, a quem o poder comprar aconselho vivamente. E com isto dei nome ao blog

A insustentável leveza do Pensamento

A insustentável leveza do Pensamento A maneira mais prática de vivermos é pensar "está tudo bem" porque realmente está, quer queiramos quer não, é uma espécie de designio Universal ao qual pensamos estar destinados , mas somos matéria, a mesma matéria da qual o Universo é feito, ao a conseguirmos guiar somos Deuses á nossa escala.

21.9.05

Tunguska

Semenow tinha um velho hábito: levantar-se de madrugada, preparar-se para as tarefas do dia na fazenda e, por fim, observar o horizonte, à espera do despontar do sol. Naquele dia, Semenow viu surgirem dois sóis no horizonte: Um deles terrivelmente mortal. Nâo muito longe de sua fazenda; o boiadeiro Luchektan começava a tanger 1 .500 cabeças de gado. Luchektan era de temperamento menos comtenplativo , e para ele o sol tinha uma finalidade meramente utilitária: servia para iluminar e aquecer a Terra. Mas um sol era mais do que suficiente; de bom grado teria dispensado o segundo.

Nenhum daqueles dois homens sabia - na verdade, ninguem sabia - que aquele segundo sol era algo tâo desconhecido quanto fatal. Tudo aconteceu rnuito rapidamente , naquela manhâ de 30 de junho de 1908, e como o agente causador do fenomeno nâo deixou qualquer vestígio, até hoje nâo se tem ainda a noção exata do que se passou naquela regiâo da Sibéria, entre os rios Tunguska e Lena.

Na ocasiâo - e por muito tempo - pensou-se que o local havia sido atingido por um meteoro pesando muitas toneladas. Já na década de 40 e nos anos 60, chegara-se à conclusâo de que nâo era um meteoro, mas também nâo se tinha qualquer eerteza sobre o que teria sido. Fosse o que fosse, ao atingir a Terra liberara energia superior à da mais destruidora bomba de hidrogênio. Atualmente se considera a hipótese de que naquele dia, nosso mundo tenha sido atingido apenas por um grâo de poeira cósmica, algo menor que a cabeça de um alfinete, mas de bilhôes de toneladas. Acrrdita-se que o estranho e ínfimo corpusculo nâo deixou vestígio porqu ao colidir com a Terra à velocidade de 40 mil quilometros horários , ele atravessou o planeta numa fração de tempo e saiu num ponto do Polo Norte rumando novamente espaço afora.

Em termos astronômicos, o fenomeno ---- qualquer que tenha sido --- foi tâo rápido e inconseqüente como se nâo tivesse acontecido . Em termos terrestres e principalmente humano, foi algo tâo terrífico que ainda hoje, passado quase setenta anos; continua deixando perplexo os que procuram entender o que aconteceu naquele dia .

Eram 7 horas da manhã , quando o fazendeiro Semenow, que contemplava o nascer do Sol, viu o céu se iluminar com uma luz fantasmagórica. Um calor sufocante o atingiu e ele ainda pôde ver um segundo sol cortando o céu a grande velocidade. 0 estranho astro desapareceu no horizonte e, antes que Semenow pudesse imaginar o que acontecia uma onda de ar quente o envolveu e o arrancou do solo; a sensaçâo, diria ele depois, era de que estava sendo consumido em chamas. Ao cair de novo no châo, perdeu os sentidos. Voltando a si, ainda atordoado e perplexo demais para pensar, olhou ao redor e levou outro susto: sua casa havia sido volatilizado, e toda a paisagem ao redor apresentava o aspecto de terra arrasada.

0 boiadeiro Luchektan tocava suas reses em meio da penumbra que se dissipava, para dar lugar ao sol que surgia. Subitamente o céu se iluminou, estranha e rapidamente demais para ser normal. Luchektan sentiu o calor de fornalha e a onda engolfante de ar quente. Antes de desmaiar, ainda viu um homem, seu cavalo, vacas e bezerros sendo arrastados. Depois, só havia devastação: algumas carcaças de gado jaziam entre os restos de vegetaçâo arrancada do solo e nada rnais; nenhum outro sinal de vida.

A 750 quilometros dalí , uma locomotiva pontilhava o ar com golfadas de fumaça e vapor, enquanto arrastava a cornposiçâo de passageiros, a maioria dos quais ressonando pesadamente depois de uma noite mal dormida. Alguns rnais despertos ouviram o rumor longinquo, abafado, indistinto. Notaram que o rumor aumentava rápidamente de intensidade; algo como o ribombar de um trovâo que viesse de encontro ao trem. Inesperadamente, os vidros das janelas quebraram- se, cortinas foram arrancadas dos suportes, a madeira estalou e partiu, o trem inteiro sacudiu, pessoas gritaram.

A onda de ar que arrasara a fazenda de Semenow e matara a boiada de Luchektan contiriuava se propagando e destruindo, com força ainda para arrancar dos trilhos um trem que trafegava a centenas de quiIometros do local onde surgiira. No caminho, ela foi secando a àgua de rios e riachos, e produziu um abalo subterrâneo que se propagou além dos limites da Sibéria e da Rússia e que foi registrado pelo sismógrafo de um observatório inglês a mais de 8 mil quilometros de distância. Paralelamente, o observatório astronômico de lrkutsk, situado na Sibéria a poucos quilometros da fronteira com a Mongólia, assinalou inexplicável alteração no campo magnético terrestre.

Cientistas se dirigiram ao local do impacto para examinar os destroços daquilo que seria um provável meteoro, e especialmente para exarninar o seu núcleo, que - acreditava-se - estaria enterrado muitos metros abaixo da cratera que forçosamente teria se formado no ponto de colisâo com a crosta terrestre. Decepçâo constrangedora: ao redor, num raio de 32 quilometros, a floresta ficara inteiramente calcinada e desaparecera todo e qualquer sinal de vida, mas nâo havia um único estilhaço de meteoro, e mais surpreendente ainda, nâo havia nenhuma cratera na area.

À falta de meihor explicaçâo, imaginou-se que o meteoro, ao se aquecer subitamente no atrito com a atmosfera densa, desintegrara-se antes de atingir o solo razão pela qual nâo teria ocorndo a colisão nem se formado a inevitável cratera. Mas outros contestaram esse argumento, afirmando que em tal hipótese, os fragmentos teriam se espalhados nas redondeza e teriam sido localizados, coisa que nâo aconteceu. Afinal, o que teria atingido a Terra naquele dia?

Se fosse um meteoro convencional, que tivesse deixado cratera todos demais vestigios de praxe , o caso teria sido academicamente estudado, catalogado e esquecido. Porém, o mistério que cercou o fenomeno serviu para aguçar a curiosidade dos cientistas, obrigando-os a queimar uma quantidade inusitada de fosfato, na tentativa de solucionar a questâo. Se nâo chegaram a uma conclusâo, pelo menos levantaram várias hipóteses e elaboraram muitas teorias a respeito do fenomeno.

Apesar de os indícios nâo ajudarem, no início prevaleceu a idéia que teria sido mesmo um meteoro agente causador dos danos e abalos naquele 30 de junho. Houve mesmo quem calculasse seu peso: 40 mil toneladas, nem um grama a rnenos Nos anos e décadas seguintes, porém , uma das principais teorias sobre o fenômeno foi a da antimatéria, ou do universo inverso, onde existiriam antiastros, cujos núcleos atômicos seriam identicos, mas opostos aos das galáxias. Nesse quadro, o que se chocou com o solo siberiano, naquela ocasião, não foi um bólido de estrutura atômica conhecida, mas um pequeno fraguemento de antimatéria, possivelmente tamanho de uma bola de pingue-pongue.

0 contato do fragmento de antimatéria com a superfíce terrestre teria provocado imensa explosâo, que liberou energia superior a qualquer bomba então conhecida. Essa teoria, lançada em meados da década da passada pelos físicos C. Atluri e Clyde Cowan, pareceu fantástica entâo, mas nâo tanto quanto à lançada no final de 1976 pelos cientistas soviéticos Vladimir Stulov e Georgi Petrov. Segundo eles, o misterio fenomeno siberiano foi provocado por uma gigantesca bola de neve, remanescente do núcleo de um cometa.

0 bólido de neve, desenvotvendo uma velocidade de 40 mil quilometros horários, penetrou na atmosfera terrestre e, graças à sua baixíssima temperatura, manteve-se incolume até chegar à altitude de 80 quilometros. A partir daí, à medida que o caía, maior se tornou o atrito corn as camadas mais densas de ar, produzindo uma coluna incandescente. Por fim, o rápido e intenso aumento de calor provocou a desintegração da esfera de gelo; resultando uma explosâo tâo potente que arrasou toda a espécie de vegetação num raio de dezenas de quilometros, produziu danos a centenas de quilometros e foi ouvida em regiões muito distantes.

Mais recente que a teoria da bola de neve a do "buraco negro" , apresentada pelos físicos norte-americanos A. A. Jackson e Michael Ryan Jr., ambos da Universidade do Texas. 0 grande problema dessa tese é que a ciência nâo sabe o que são os chamados "buracos negros" existentes no céu. Tudo o que existe até agora sobre esse fenômeno sideral sâo conjecturas.

Explicar o incompreensível por meio de algo desconhecido nâo faz sentido. Aliás, na própria palavra buraco está implícita a idéia de inexistência. Entâo, nosso planeta teria sido atingido por algo que nâo existe? "Buraco negro" é uma regiâo do céu onde aparentemente nâo existe nada, exceto a tal negritude que lhe dá o nome, mas de onde ; provem poderosas emissões de raios X perfeitamente captáveis na Terra. Várias hipóteses têm sido levantadas na tentativa de explicar o que sejam esses pontos do espaço. Segundo uma delas, os "buracos negros" sâo astros constituídos por antimatéria de estrutura nuclear inversa à da matéria comum, o que os torna invisiveis aos nossos olhos. Se isso for correto estaria certa a teoria de Atluri e Cowan de que a desintegraçâo de um corpo sideral de antimatéria ocorrida em era remota teria lançado fragmentos por todo o espaço, um dos quais acabou se chocando com a Terra.

De acordo com outra hípotese, os "buracos negros" sâo corpos celestes formados de uma mátéria tão densa e tâo extraordinariamente brilhante que os seus raios estarianü situados numa faixa nâo perceptível aos nossos olhos . Daí a razâo pela qual, nos pontos do espa,co ocupados por eles; tem a impressâo de que há uma espécie de vácuo ou buraco. Impressão falsa, corno o demonstram fortes ondas de rádio procedente desses pontos . Os físicos Jackson e Ryan Jr. inclinam-se por ess teoria ao dizer que o vale entre as bacias do Tunguska e do Lena teria sido atingido por um fragmento de "buraco negro" menor que a cabeça de um alfinete, mas pesando bilhões de toneladas em virtude de sua densi dade.

Esse micrometeoro, ao penetrar na atmosfera terrestre, teria provocado ondas de choque e produzido uma coluna incandescente e azulada extremamente quente, ao se deslocar È velocidade de 40 mil quilômetros por hora. Simples grâo de poeira cósmica, penetrou no solo sem deixar vestígio, atravessou o planeta e continuou sua viagem sem rumo e sem fim pelo universo. Segundo os físicos americanos, nâo foi o impacto com o solo que cau sou o cataclismo e sim a deflagração de ondas de choque decorrentes do aquecimento súbito da atmosfera no ponto em que surgiu a coluna ígnea gerada pelo deslocamento do corpúsculo.

Teoria ousada, sem dúvida, mas não destituida de fundamento Para apoiá-la, os dois cientistas estudaram os depoimentos de testemunhas da época: Velhos moradores de Tunguska recordararn-se de que naquela manhã tiveram sua atençâo despertada põr uma sucessão de explosões vindas do céu. Olhando para cima, virarn uma longa e fina coluna de fogo ázulado riscando o firmamento de alto a baixo, ao mesmo tempo que um trovão intermitente e profundo parecia abaIar o próprio mundo. Até que a faixa incandescente atingiu a Terra em algum ponto além do horizonte, deixando atrás de si a terra queimada e arrasada.

Ao lado dessas teorias , todas plausiveis embóra discutíveis; há os que vêem naquele fenôrneno nada mais do que uma explosáo nuelear; de potência ignorada, na época como agora. Acontece que a primeira bomba atômica construída pelo Homem explodiu à 16 de julho de I945, ou seja, 37 anos depois e, ainda assim, a energia liberada peto artefato deflagrado em Alamogordo, nos Estados Unidos, equivalia a 20 mil toneladas de dinamite, bem inferior à explosão ocorrida em Tunguska.

A conclusão é inevitável: se o fenômeno observado naquela regïão siberiana foi o resultado de uma deflagração nuclear, tem-se necessáriamente de admitir que esta terá sido provocada por uma inteligência extraterrestre. Mas por quem e por quê? Duas hióteses procuram explicar o que teria ocorrido. Uma delas, apresentada pelo professor Liapunov, da União Soviética, diz que um aparelho vindo de outro planeta, impulsionado a energia nuclear, teria sofrido uma pane, se desgovernado e precipitado a uma velocidade vertiginosa, provocando a incandescência da nave pelo atrito com a atmosfera . Não se encontrou nenhum vestígio na área por que o combustível atomico se desintegrou ao explodir ao choque contra o solo, volatilizando aparelho e tripulantes.

A segunda hipótese , recebida com reservas mesmo pelos que defendem a existência de seres extra-terrenos inteligentes, afirma que o estranho objeto que explodiu na Terra foi urn míssel disparado de outro planeta, acidental ou propositadamente.

Bomba atômica fabricada na Terra, aparelho acidentado ou míssil extraterrestres , a hipótese de explosão nuclear ganhou certo peso depois que pesquisas realizadas por cientistas norte-americanos , em meados da década passada, revelaram que , após a explosão de 1908 , houve um aumento elevado de radioatividade na atmosfera, conforme análises feitas em amostras vegetais da época. Mas nem isso leva a uma conclusão definitiva.

E a duvida permanece: cometa , meteoro , particula de anti-matéria, "buraco negro", disco voador , ou o quê?

Por enquanto, só uma certeza : alguma coisa explodiu na Terra naquela manhã de 1908 e até hoje ninguém sabeo o que foi.

Diga-se que vêm a propósito a seguinte noticia em http://www.tsf.pt/online/ciencia/interior.asp?id_artigo=TSF153216

CIÊNCIA Descobertos destroços de nave extra-terreste, segundo russos Cientistas russos afirmam que encontraram os destroços de uma nave espacial extra-terrestre que se despenhou em 1908 em Tunguska, na Sibéria, anunciou quarta-feira à noite a agência noticiosa Interfax. ( 10:19 / 12 de Agosto 04 )

Os cientistas, ligados ao Fundo do Fenómeno Espacial de Tunguska, encontraram também no local uma pedra de 50 quilos que levaram para análise em Krasnoyarsk, na Sibéria.

O cataclismo de Tunguska, ocorrido numa zona desértica da Sibéria, continua a constituir um dos maiores mistérios científicos do século XX.

A 30 de Junho de 1908, o que se julga ter sido um meteorito explodiu a alguns quilómetros de Tunguska, provocando uma onda de choque sentida em centenas de quilómetros em redor e desvastando uma zona de dois mil quilómetros quadrados de floresta siberiana.

A natureza exacta do corpo que explodiu e a sua origem continuam um verdadeiro mistério.

(fonte agência lusa)

Ruinas de Delingha

CHINA

Ruínas extraterrestres analisadas com dinheiros públicos Cientistas chineses vão analisar ruínas de construções que se pensa terem sido efectuadas por extraterrestres, na cidade de Delingha (Tibete), naquela que será a primeira investigação deste tipo financiada pelas autoridades de Pequim.

11:20 20 de Junho 02

«A única investigação anteriormente efectuada sobre as ruínas de Delingha comprovou que oito por cento dos materiais utilizados nas construções são de origem desconhecida», assinalou Liu Shaoli, cientista responsável pelo estudo.

As ruínas que vão ser agora analisadas pertencem a três construções piramidais com cerca de 50 metros de altura, erigidas na beira de um dos dois «Lagos dos amantes», um de água salgada e outro de água doce, situados no sopé do monte Baigong, a 40 quilómetros da cidade de Delinghua.

«A hipótese de que se trata de vestígios extraterrestres tem fundamento e vamos comprová-la através de métodos científicos», acrescentou o investigador.

Na parte frontal de uma das pirâmides, a mais alta de todas, existe uma cova com seis metros de profundidade e das três construções saem tubos que mergulham no lago.

As análises anteriores comprovaram, além do material desconhecido, a existência de dióxido de silício e óxido de cálcio, resultantes da interacção prolongada entre ferro e partículas de pedra.

A zona, situada a uma grande altitude, é famosa na China pela sua atmosfera límpida, tendo a Academia das Ciências chinesa construído a cerca de 70 quilómetros o Observatório da Montanha Púrpura.

(in TSF)