As conclusões retiradas por uma pessoa de algo que observa pela
primeira vez são influenciadas pela sua experiência. Educação,
formação, memórias e crenças são tudo factores para, quando alguém vê
um extraterrestre, o descrever relativamente semelhante aos humanos.
Um humanóide, com cabeça, braços e pernas é a descrição mais comum
entre os portugueses que afirmam ter visto extraterrestres. O
investigador Joaquim Fernandes, do Centro Transdisciplinar de Estudos
da Consciência da Universidade Fernando Pessoa, no Porto, defendeu em
2005, na Faculdade de Letras do Porto, a dissertação de doutoramento «O
Imaginário Extraterrestre na Cultura Portuguesa dos Fins da Modernidade
até Meados do Século XIX». O especialista, que afirmou que esta é “a
primeira tese europeia” sobre o tema, acredita que “a educação, a
formação, as memórias e as crenças intervêm sempre que uma pessoa
observa algo pela primeira vez”. “Logo, o mesmo sucede quando se
avistam Objectos Voadores Não Identificados [OVNIs] ou seres
extraterrestres”, sublinhou o investigador, que há três anos integra um
grupo de 12 estudiosos que está a compilar “narrativas orais e
descrições” de fenómenos supostamente não naturais registados entre
1908 e o ano 2000. “Ao todo, chegaram-nos, através de várias fontes,
cerca de 700 registos, sendo que em 1908, data da primeira referência,
ainda nem existia o termo OVNI, que surgiu em meados dos anos 1970”,
contou Joaquim Fernandes, acrescentando que, “desse total há entre 30 a
40 com descrições de seres antropomórficos”.
De acordo com o investigador, “aqui a variedade é grande: uns são
luminosos, outros disformes, uns muito baixos, alguns com armadura, mas
em comum têm o aspecto humanóide, ou seja, apresentam sempre uma
cabeça, braços e pernas ou algo semelhante a estes membros”.
Mudar convicções
Assegurando que “algumas pessoas mudaram as suas convicções na
sequência destes encontros”, Joaquim Fernandes acrescentou que “ainda
há um grande pudor social em falar destes fenómenos, aumentando esse
embaraço em função da complexidade da experiência vivida”. Ainda
segundo o estudioso, existem diversos aspectos psicossociais a
influenciar a forma de encarar os extraterrestres e as suas intenções
para com a Terra e a Humanidade: “Uns consideram-nos inofensivos,
outros julgam-nos como potenciais predadores”. Uma atitude também
marcada “pela literatura de ficção científica e pelo cinema”, na
opinião do especialista, para quem “tanto existe a ideia do afectuoso
«E. T.» de Steven Spielberg como dos assustadores «Aliens»”, perdurando
ainda o conceito genérico de “marciano”.
Ano Zero é um começar de novo, não de uma vida mas de um pensamento, do ponto Omega, da Particula.
9.7.07
ET portugueses são humanóides
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1 comentário:
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