Ano Zero é um começar de novo, não de uma vida mas de um pensamento, do ponto Omega, da Particula.
20.12.06
18.12.06
Análise de primeira amostra de cometa surpreende cientistas
 A análise detalhada da primeira amostra de um cometa recolhida no espaço pela missão Stardust está a surpreender os cientistas por revelar que a sua composição não difere da de outros corpos do Sistema Solar. "Muitas pessoas imaginavam que os cometas se teriam formado num isolamento total em relação ao restante Sistema Solar. Mostrámos que isso não é verdade ", afirma Donald Brownlee, responsável científico da missão, num comunicado da Universidade de Washington.
No final de uma viagem de quase sete anos, a cápsula Stardust trouxe para a Terra, em 15 de Janeiro passado, um milhar de partículas microscópicas recolhidas da cauda do cometa Wild 2. Depois disso, vinte laboratórios em todo o mundo examinaram uma minúscu la fracção de 10 microgramas da preciosa amostra.
Por provir dos confins gelados da cintura de Kuiper, os cientistas esperavam que o Wild 2 fosse composto por gelo e poeira interestelar. Todavia, constataram que integra uma proporção importante, talvez 10 por cento, de matéria nascida nas regiões centrais e incandescentes do disco original que deu origem ao Sol e aos seus planetas, segundo um relatório das análises hoje publicado pela revista Science.
"A mineralogia da amostra é extremamente rica e variada. Está ligada a altas temperaturas que implicam uma formação na nebulosa solar e não nas margens do Sistema Solar", segundo o astroquímico francês Louis d'Hendecourt, que parti ipou no estudo das partículas. Para Michael A'Hearn, que assina um comentário na Science, não subsiste "nenhuma dúvida" de que os cometas se formaram em órbitas semelhantes, pelo men os em parte, às que podemos observar agora".
As observações da Stardust implicam que, em tempos recuados, ocorreu um a mistura massiva entre zonas internas e externas do disco proto-planetário. Desconhece-se no entanto o que a causou e como se formaram os cometas. Para Brownlee, o processo de formação do Sistema Solar foi provavelmente caótico e instável, fazendo com que partículas a alta temperatura fossem expelidas para os confins do Sistema Solar, onde eventualmente se fundiram e congelaram, dando origem ao cometa. "Stardust trouxe-nos certamente muita matéria de estudo", nota A'Hearn
A análise detalhada da primeira amostra de um cometa recolhida no espaço pela missão Stardust está a surpreender os cientistas por revelar que a sua composição não difere da de outros corpos do Sistema Solar. "Muitas pessoas imaginavam que os cometas se teriam formado num isolamento total em relação ao restante Sistema Solar. Mostrámos que isso não é verdade ", afirma Donald Brownlee, responsável científico da missão, num comunicado da Universidade de Washington.
No final de uma viagem de quase sete anos, a cápsula Stardust trouxe para a Terra, em 15 de Janeiro passado, um milhar de partículas microscópicas recolhidas da cauda do cometa Wild 2. Depois disso, vinte laboratórios em todo o mundo examinaram uma minúscu la fracção de 10 microgramas da preciosa amostra.
Por provir dos confins gelados da cintura de Kuiper, os cientistas esperavam que o Wild 2 fosse composto por gelo e poeira interestelar. Todavia, constataram que integra uma proporção importante, talvez 10 por cento, de matéria nascida nas regiões centrais e incandescentes do disco original que deu origem ao Sol e aos seus planetas, segundo um relatório das análises hoje publicado pela revista Science.
"A mineralogia da amostra é extremamente rica e variada. Está ligada a altas temperaturas que implicam uma formação na nebulosa solar e não nas margens do Sistema Solar", segundo o astroquímico francês Louis d'Hendecourt, que parti ipou no estudo das partículas. Para Michael A'Hearn, que assina um comentário na Science, não subsiste "nenhuma dúvida" de que os cometas se formaram em órbitas semelhantes, pelo men os em parte, às que podemos observar agora".
As observações da Stardust implicam que, em tempos recuados, ocorreu um a mistura massiva entre zonas internas e externas do disco proto-planetário. Desconhece-se no entanto o que a causou e como se formaram os cometas. Para Brownlee, o processo de formação do Sistema Solar foi provavelmente caótico e instável, fazendo com que partículas a alta temperatura fossem expelidas para os confins do Sistema Solar, onde eventualmente se fundiram e congelaram, dando origem ao cometa. "Stardust trouxe-nos certamente muita matéria de estudo", nota A'Hearn
13.12.06
Crônicas da Ciência Proibida 2 - Um outro lado
28.11.06
Crónicas da Ciência Proibida 2
22.11.06
Energia negra" do universo tem 9 bilhões de anos
11.11.06
10.11.06
Crónica
8.11.06
Transmissão de dados pela luz visível
7.11.06
17.4.06
SETI Óptico
 Este estranho objeto, que não se parece com nada do que conhecemos, representa um dos projetos SETI mais ambiciosos jamais realizados: um telescópio óptico dedicado exclusivamente a busca de vida extraterrestre. No dia 11 de abril 2006, o telescópio apontou seu espelho gigante para céu pela primeira vez e começou sistematicamente a buscar sinais de luz de uma eventual civilização alienígena.
Desde sua fundação, idealizada por Carl Sagan e Frank Drake, a Sociedade Planetária tem sido um paladino da Busca de Inteligência Extraterrestre, utilizando diferentes enfoques. Agora, depois de décadas de escuta de sinais de ondas de rádio, a Sociedade Planetária voltou seus olhos aos céus para buscar possíveis sinais de luz.
De acordo com os defensores do SETI óptico, as civilizações alienígenas poderão utilizar sinais visíveis de luz para comunicar-se assim como sinais de transmissões de rádio. A luz visível viaja facilmente pelo espaço, sofrendo muito pouca interferência. Um raio de luz brilhante e compacto, como é o caso do laser, pode ser dez vezes mais brilhante que o Sol e ser facilmente observável desde enormes distâncias. Diferente das ondas de rádio, os sinais de luz de raios laser são também unidirecionais, tornando possível a determinação de seu ponto de origem com uma grande precisão, e – devido a suas freqüências mais altas – podem ser usados para enviar enormes quantidades de informação. Por último, há uma consideração prática: o rádio SETI requer serviços complexos e caros; um projeto óptico SETI é mais simples e mais barato.
Aqui, há a outra face da moeda: no caso de feixes de luz, só se torna possível a detecção desde que estejam direcionadas ao nosso sistema. Já no caso de ondas de rádio é possível detectá-las mesmo que não estejam intencionalmente direcionadas para nós, bem como até captar possíveis “linhas cruzadas”.
Detalhes Ópticos do novo telescópio SETI
O novo equipamento, com seu espelho primário de 72", não somente é o maior telescópio dedicado ao SETI; é também é um dos maiores telescópios óptico dos EUA.
Os telescópios refletores usam um espelho capaz de capturar a luz, enquanto que os refratores usam um lente. Este possui um espelho circular com um diâmetro de 1,8 metros.
Os espelhos da maioria dos telescópios têm curvaturas parabólicas, porque a curvatura esférica faz com que as imagens nos limites do campo visual se tornem borradas. Como o telescópio óptico SETI não será usado para questões estéticas, isto não importa. Optou-se então por um desenho esférico, mais simples e mais barato também.
Os chips comerciais disponíveis careciam da combinação de características necessárias para um SETI óptico. Os requisitos incluíam digitalização rápida e precisa, processamento de dados em tempo real, câmbio de sinal rápido e paralelismo de dados para alojar todos os sinais produzidos pelos 1.024 pixéis da câmara. Desenhou-se com êxito,pare esse fim, um chip denominado "PulseNet".
São trinta e dois "PulseNets" no núcleo de computação da câmara do telescópio. 
Cada chip “PulseNet” contém um quarto de milhão de transistores!
São 1.024 pixéis na câmara, cada um funcionando como um foto detector independente. Quando o telescópio está em operação, a câmara processa 3,5 terabits de dados a cada segundo!
Para se ter uma idéia do que isto significa, é comparável, grosso modo, a escanear o conteúdo de todos os livros que já foram impressos até hoje, a cada segundo.
Este estranho objeto, que não se parece com nada do que conhecemos, representa um dos projetos SETI mais ambiciosos jamais realizados: um telescópio óptico dedicado exclusivamente a busca de vida extraterrestre. No dia 11 de abril 2006, o telescópio apontou seu espelho gigante para céu pela primeira vez e começou sistematicamente a buscar sinais de luz de uma eventual civilização alienígena.
Desde sua fundação, idealizada por Carl Sagan e Frank Drake, a Sociedade Planetária tem sido um paladino da Busca de Inteligência Extraterrestre, utilizando diferentes enfoques. Agora, depois de décadas de escuta de sinais de ondas de rádio, a Sociedade Planetária voltou seus olhos aos céus para buscar possíveis sinais de luz.
De acordo com os defensores do SETI óptico, as civilizações alienígenas poderão utilizar sinais visíveis de luz para comunicar-se assim como sinais de transmissões de rádio. A luz visível viaja facilmente pelo espaço, sofrendo muito pouca interferência. Um raio de luz brilhante e compacto, como é o caso do laser, pode ser dez vezes mais brilhante que o Sol e ser facilmente observável desde enormes distâncias. Diferente das ondas de rádio, os sinais de luz de raios laser são também unidirecionais, tornando possível a determinação de seu ponto de origem com uma grande precisão, e – devido a suas freqüências mais altas – podem ser usados para enviar enormes quantidades de informação. Por último, há uma consideração prática: o rádio SETI requer serviços complexos e caros; um projeto óptico SETI é mais simples e mais barato.
Aqui, há a outra face da moeda: no caso de feixes de luz, só se torna possível a detecção desde que estejam direcionadas ao nosso sistema. Já no caso de ondas de rádio é possível detectá-las mesmo que não estejam intencionalmente direcionadas para nós, bem como até captar possíveis “linhas cruzadas”.
Detalhes Ópticos do novo telescópio SETI
O novo equipamento, com seu espelho primário de 72", não somente é o maior telescópio dedicado ao SETI; é também é um dos maiores telescópios óptico dos EUA.
Os telescópios refletores usam um espelho capaz de capturar a luz, enquanto que os refratores usam um lente. Este possui um espelho circular com um diâmetro de 1,8 metros.
Os espelhos da maioria dos telescópios têm curvaturas parabólicas, porque a curvatura esférica faz com que as imagens nos limites do campo visual se tornem borradas. Como o telescópio óptico SETI não será usado para questões estéticas, isto não importa. Optou-se então por um desenho esférico, mais simples e mais barato também.
Os chips comerciais disponíveis careciam da combinação de características necessárias para um SETI óptico. Os requisitos incluíam digitalização rápida e precisa, processamento de dados em tempo real, câmbio de sinal rápido e paralelismo de dados para alojar todos os sinais produzidos pelos 1.024 pixéis da câmara. Desenhou-se com êxito,pare esse fim, um chip denominado "PulseNet".
São trinta e dois "PulseNets" no núcleo de computação da câmara do telescópio. 
Cada chip “PulseNet” contém um quarto de milhão de transistores!
São 1.024 pixéis na câmara, cada um funcionando como um foto detector independente. Quando o telescópio está em operação, a câmara processa 3,5 terabits de dados a cada segundo!
Para se ter uma idéia do que isto significa, é comparável, grosso modo, a escanear o conteúdo de todos os livros que já foram impressos até hoje, a cada segundo. 
10.4.06
Crónicas da Ciência Proibida 1
26.2.06
Rumo a Marte ( mais uma vez)
 Espaço: Sonda da NASA aproxima-se de Marte em missão «perfeita»
Espaço: Sonda da NASA aproxima-se de Marte em missão «perfeita»
 A sonda Mars Reconnaissance Orbiter da NASA está na sua aproximação final a Marte para iniciar em Março uma missão destinada a preparar a chegada àquele planeta de naves robóticas e tripuladas nas próximas décadas.
«A missão é perfeita. Nem sequer foi necessário fazer as duas correcções previstas de trajectória», disse hoje Moriba Jah, engenheiro de navegação do Laboratório de Propulsão por Jacto (JPL) da agência espacial norte-americana.
«A nave entrará a 10 de Março na órbita de Marte, tal como foi previsto e com uma margem de precisão de apenas três quilómetros«, previu, explicando que isso equivale a encontrar uma moeda numa superfície semelhante à do território dos Estados Unidos.
A nave, lançada do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral (Florida), em Agosto do ano passado, está a cerca de 300 milhões de quilómetros de Marte e desloca-se a uma velocidade de 20 quilómetros por segundo, disse o cientista.
Segundo as autoridades da NASA, o objectivo principal do Mars Reconnaissance Orbiter é fotografar locais adequados para a descida de naves e transmitir dados sobre as condiciones existentes no planeta.
«Esta missão aumentará em grande medida o conhecimento científico de Marte, abrirá caminho às próximas missões robóticas em finais da década e ajudará a preparar o envio posterior de seres humanos a Marte», afirmou Doug McCuistion, director do programa de exploração de Marte da NASA.
Para cumprir a missão, o «orbitador» leva seis instrumentos com que estudará todos os níveis de Marte, desde as camadas subterrâneas até às mais altas da atmosfera do planeta, segundo um comunicado do JPL.
Entre esses instrumentos conta-se o que o JPL descreve como a câmara telescópica mais potente até agora enviada a um planeta.
«A partir da órbita, essa câmara tem capacidade de definição para revelar a presença de rochas de até um metro de diâmetro«, explicou Jah.
A nave leva também a abordo um detector de minerais com que poderá identificar depósitos relacionados com a presença de água em zonas tão pequenas como um campo de futebol, acrescentou.
O seu radar também procurará a presença de água e outra câmara observará as mudanças meteorológicas diárias no planeta, enquanto um »sonar« infravermelho medirá as temperaturas atmosféricas e os movimentos de vapor.
Estes instrumentos produzirão »torrentes« de dados que serão transmitidos para a Terra a um ritmo dez vezes superior ao de qualquer outra missão a Marte, segundo a NASA.
Para isso está munida de uma antena de dez metros de diâmetro e de um transmissor que receberá energia de painéis solares com uma superfície de 9,5 metros quadrados.
Além da investigação profunda do planeta, esta nave servirá de ligação em transmissões de futuras missões à superfície do planeta, nomeadamente as do veículo explorador »Phoenix Mars Scout«, que deverá descer na camada de gelo do pólo norte marciano em 2008, e do »Mars Science Laboratory«, um veículo robótico que será lançado um ano depois.
Mas a tarefa do »Mars Reconnaissance Orbiter« não se fica por aí. Os seus sistemas de telecomunicações estabelecerão »um serviço crucial« que servirá de ponte com a Terra de »uma Internet interplanetária« a utilizar pelas naves espaciais de todos os países num futuro próximo, segundo a NASA.
Diário Digital / Lusa 
