Ano Zero é um começar de novo, não de uma vida mas de um pensamento, do ponto Omega, da Particula.
3.8.07
Bactéria usa a luz para produzir energia
9.7.07
ET portugueses são humanóides
As conclusões retiradas por uma pessoa de algo que observa pela
primeira vez são influenciadas pela sua experiência. Educação,
formação, memórias e crenças são tudo factores para, quando alguém vê
um extraterrestre, o descrever relativamente semelhante aos humanos.
Um humanóide, com cabeça, braços e pernas é a descrição mais comum
entre os portugueses que afirmam ter visto extraterrestres. O
investigador Joaquim Fernandes, do Centro Transdisciplinar de Estudos
da Consciência da Universidade Fernando Pessoa, no Porto, defendeu em
2005, na Faculdade de Letras do Porto, a dissertação de doutoramento «O
Imaginário Extraterrestre na Cultura Portuguesa dos Fins da Modernidade
até Meados do Século XIX». O especialista, que afirmou que esta é “a
primeira tese europeia” sobre o tema, acredita que “a educação, a
formação, as memórias e as crenças intervêm sempre que uma pessoa
observa algo pela primeira vez”. “Logo, o mesmo sucede quando se
avistam Objectos Voadores Não Identificados [OVNIs] ou seres
extraterrestres”, sublinhou o investigador, que há três anos integra um
grupo de 12 estudiosos que está a compilar “narrativas orais e
descrições” de fenómenos supostamente não naturais registados entre
1908 e o ano 2000. “Ao todo, chegaram-nos, através de várias fontes,
cerca de 700 registos, sendo que em 1908, data da primeira referência,
ainda nem existia o termo OVNI, que surgiu em meados dos anos 1970”,
contou Joaquim Fernandes, acrescentando que, “desse total há entre 30 a
40 com descrições de seres antropomórficos”.
De acordo com o investigador, “aqui a variedade é grande: uns são
luminosos, outros disformes, uns muito baixos, alguns com armadura, mas
em comum têm o aspecto humanóide, ou seja, apresentam sempre uma
cabeça, braços e pernas ou algo semelhante a estes membros”.
Mudar convicções
Assegurando que “algumas pessoas mudaram as suas convicções na
sequência destes encontros”, Joaquim Fernandes acrescentou que “ainda
há um grande pudor social em falar destes fenómenos, aumentando esse
embaraço em função da complexidade da experiência vivida”. Ainda
segundo o estudioso, existem diversos aspectos psicossociais a
influenciar a forma de encarar os extraterrestres e as suas intenções
para com a Terra e a Humanidade: “Uns consideram-nos inofensivos,
outros julgam-nos como potenciais predadores”. Uma atitude também
marcada “pela literatura de ficção científica e pelo cinema”, na
opinião do especialista, para quem “tanto existe a ideia do afectuoso
«E. T.» de Steven Spielberg como dos assustadores «Aliens»”, perdurando
ainda o conceito genérico de “marciano”.
Cassini revela presença de hidrocarbonetos e água
06/07/2007 - 07h08
Cassini revela presença de hidrocarbonetos e água em lua de Saturno
A sonda Cassini detectou crateras de água e hidrocarbonetos --elementos
essenciais para o desenvolvimento da vida-- na lua Hipérion do planeta
Saturno, divulgou na quinta-feira (5) o Laboratório de Propulsão a Jato
(JPL) da Nasa.
Um comunicado veiculou que a presença de hidrocarbonetos nesta lua
poderia indicar a existência generalizada no sistema solar das
substâncias químicas necessárias para o desenvolvimento biológico.
O JPL acrescentou que as informações sobre a existência de água e
dióxido de carbono, assim como outro material obscuro que se ajusta ao
perfil dos hidrocarbonetos, foram transmitidos quando a Cassini se
aproximava da lua em setembro de 2005.
Os detalhes das crateras e sua composição são fundamentais para
compreender a evolução e a origem desta lua que se remonta a cerca de
4,5 bilhões de anos.
Segundo Dale Cruikshank, cientista do Centro Ames de Pesquisas da
Nasa, a mais importante das informações transmitidas pela Cassini são
as referentes aos hidrocarbonetos, que são uma combinação de átomos de
hidrogênio e carbono e que também podem ser encontrados em cometas,
meteoritos e pó cósmico.
"Estas moléculas, quando estão saturadas pelo gelo e expostas a luz
ultravioleta, formam novas moléculas de importância biológica",
afirmou.
No entanto, o cientista disse que isto não significa que se tenha descoberto uma forma de vida fora da Terra.
"No entanto, isto é uma maior indicação de que a química básica
necessária para a vida está em todas as partes do Universo", afirmou.
Cruikshank disse que grande parte da superfície da Hipérion, a
oitava lua de Saturno, é uma mistura de água congelada, pó orgânico e
dióxido de carbono congelado.
"O dióxido de carbono está de forma alguma quimicamente aderido a outras moléculas", afirmou.
A missão da sonda Cassini é um projeto conjunto da Nasa, da Agência Espacial Européia e da Agência Espacial da Itália.
Cassini encontra evidência de mares em lua de Saturno
Sonda Cassini encontra evidência de mares em lua de Saturno
da France Presse, em Los Angeles
Titã, a principal lua de Saturno, parece ter grandes mares de gás
metano e etano em estado líquido, segundo informação coletada pela
sonda espacial Cassini, revelaram cientistas nesta terça-feira (13).
Os radares da sonda mostraram várias áreas escuras misteriosas
perto do norte de Titã, que os cientistas acreditam serem corpos de
líquido "de aproximadamente o mesmo tamanho de vários mares da Terra",
indicou em um comunicado um o laboratório da Nasa em Pasadena,
Califórnia.
Nasa
"Embora ainda não haja provas definitivas de que estes mares
contenham líquido, sua forma, sua aparência escura no radar que indica
suavidade e outras propriedades suas apontam para a presença de
líquidos", afirma o comunicado.
Titã é a segunda maior lua do sistema solar e é aproximadamente 50% maior que a nossa Lua.
Os cientistas da Nasa acreditam que os líquidos são uma combinação
de metano e etano, dadas as condições e a abundância de gases e nuvens
de metano e etano na atmosfera de Titã.
Lançada em 1997, a Cassini-Huygens é a primeira missão espacial
dedicada à exploração de Saturno. É resultante de uma operação conjunta
entre a agência espacial americana, que construiu o módulo orbital
Cassini, e a Agência Espacial Européia (ESA), que forneceu a sonda
Huygens.
16.6.07
Cientistas conseguem transmitir electricidade sem fios
Na experiência, realizada por pesquisadores do MIT e relatada na revista científica Science, foi acesa uma lâmpada de 60W localizada a dois metros de distância da fonte de energia.
Segundo
os cientistas, essa tecnologia, chamada de "WiTricity" em inglês (ou
electricidade sem fio, em tradução livre), vale-se de elementos básicos
da física e pode ser usada em outros aparelhos, como laptops.
Um futuro livre do emaranhado de fios e cabos necessários para ligar
aparelhos electrónicos parece estar mais próximo. Cientistas americanos
conseguiram transmitir com sucesso electricidade entre dois aparelhos
sem o uso de cabos ou fios.
Na experiência, realizada por pesquisadores do Massachusetts Institute
of Technology (MIT) e relatada na revista científica Science, foi acesa
uma lâmpada de 60W localizada a dois metros de distância da fonte de
energia.
Segundo os cientistas, essa tecnologia, chamada de "WiTricity" em
inglês (ou electricidade sem fio, em tradução livre), vale-se de
elementos básicos da física e pode ser usada em outros aparelhos, como
laptops.
"Não há nada nessa tecnologia que impedisse que fosse inventada 10 ou
20 anos atrás", afirmou o professor John Pendry, do Imperial College
London, que assistiu aos testes.
O professor Moti Segev, do Israel Institute of Technology, considerou a
experiência "realmente pioneira". A equipa de cientistas já havia
desenvolvido uma teoria a respeito dessa tecnologia em 2006, mas esta
foi a primeira vez que foram feitas experiências.
O sistema funciona criando um campo magnético entre duas bobinas de
cobre, uma na fonte de energia e outra no aparelho electrónico (a
lâmpada, no caso do experimento). A lâmpada foi acesa mesmo quando
foram colocados objectos entre ela e a fonte de energia.
Segundo os pesquisadores, o sistema utiliza-se do princípio da
ressonância, que faz com que um objecto vibre com a energia de uma
determinada frequência.
Quando dois objectos têm a mesma ressonância eles trocam energia sem
afectar os outros objectos ao redor. Na experiência foi explorada a
ressonância de ondas electromagnéticas de baixíssima frequência.
De acordo com o professor Pendry, o uso de ondas electromagnéticas de
baixa frequência também garante a segurança do sistema, que não
apresenta riscos significativos à saúde humana.
Os cientistas chegaram a posicionar-se entre a fonte de energia e a
lâmpada para provar que era seguro, apesar de ainda não se ter estudos
sobre possíveis efeitos de longo prazo.
Fonte: Diário dos Açores
Rebaixado de novo
Rebaixado de novo, Plutão não é maior planeta-anão
Depois do descobrimento de Eris, próximo a Plutão, em 2006, a União
Astronômica Internacional (UAI) decidiu modificar a definição de um
planeta do sistema solar e criar a categoria de planetas-anões, que
estão nos confins do sistema solar, no cinturão de Kuiper. Com a descoberta de Dysnomia, um satélite de Eris, Michael Brown e Emily Schaller, dois astrônomos do Instituto de Tecnologia
da Califórnia, puderam medir de maneira precisa a massa do Eris com
ajuda do telescópio espacial Hubble. Eris tem aproximadamente 27% mais
massa do que Plutão, segundo oe pesquisadores, que tiveram os trabalhos
publicados na revista Science.
EUA
- Plutão, que já perdeu seu status de planeta integrante do sistema
solar em 2006 e se tornou um "planeta-anão", acaba de ser relegado ao
segundo lugar desta nova categoria, anunciaram astrônomos americanos
nesta quinta-feira. A liderança fica com seu vizinho maior, Eris.